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Na África, os tambores têm sido usados por séculos como meio de comunicação. As tribos espalhavam-se pelo continente, utilizando tambores para enviar mensagens e notícias umas às outras, e todos estes tambores eram feitos à mão. Haviam diferentes tipos de tambores para diferentes propósitos. O uso deles na cultura africana inclui rituais e danças. As crianças aprendiam de ouvir e por tradição oral como tocar os tambores, além de serem encorajadas a adicionarem seus próprios métodos ao aprendizado.
O djembe é um dos mais velhos e populares tambores africanos (Stockbyte/Stockbyte/Getty Images)
Djembe
O djembe, largamente reconhecido como um tambor africano, é um dos mais antigos e é utilizado até hoje. Sua origem está no século XII, e ele é comumente associado aos ferreiros Mandinka. Como muitos tambores africanos, ele é conhecido como um dos "tambores falantes" e é originário do oeste da África. Este tambor em forma de taça é conhecido por uma variedade de nomes, como "jembe" e "jimbay". O djembe é tipicamente feito com couro de cabra e é tocado em celebrações, como as das colheitas e os casamentos.
Ashiko
O Ashiko, que é originário da Nigéria, é nativo do povo Yoruba. Ele às vezes é confundido com o Ngoma, originário do Congo ("Ngoma" é a palavra congolesa para "tambor"). Apesar de ambos serem de fato tambores e seus nomes significarem "tambor", eles ainda assim diferem em como são feitos -- de tábuas ou esculpidos -- e em como eles são tocados.
Gankogui
O gankogui também é conhecido como "gakpevi". Ele é parte de um conjunto musical conhecido como "Ewe drumming", que é formado pelo Povo Ovelha de Ghana, Togo e Benin. Assim como outros tambores africanos, o gankogui é tocado com uma baqueta. Ele é feito de ferro e consiste de dois sinos.
Balafon
O balafon, também chamado "Sosso Bala", é similar a um xilofone. O baterista toca o balafon batendo nas chaves com baquetas de pontas acolchoadas. Alguns registros citam que o balafon surgiu no século XIII. Ele é nativo do povo Mandinka do oeste africano e é tocado tanto só pelo baterista, como parte de um ritual, ou junto com outros músicos em um conjunto.