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O símbolo químico do ouro vem de uma palavra latina que significa "amanhecer brilhante". Com o tempo, ele se tornou sinônimo de avareza. Diz-se que o ouro puro é para os reis; os joalheiros, por outro lado, preferem trabalhar com ligas feitas a partir dele – isto é, ouro misturado com outros metais.
O ouro normalmente é combinado com outros metais, o que resulta em ligas de diferentes teores (Stockbyte/Stockbyte/Getty Images)
Liga de ouro
Do ponto de vista de um joalheiro, o ouro possui alguns problemas. O principal deles é ser muito maleável – o que significa que uma peça confeccionada com esse metal pode não ser capaz de manter seu formato, acabando por deformar-se. O ouro em estado puro entorta e risca-se com facilidade. A solução é combiná-lo com uma quantidade menor de algum outro metal, de maneira que a liga resultante seja fácil de trabalhar, mas o produto finalizado feito com ela seja mais duro e mais resistente a riscos.
Contrastes
Um contraste é uma gravação feita na peça de ouro, indicando o teor da liga. Na maioria dos países, é ilegal gravar a peça com um contraste falso, que não corresponda à realidade. Para converter contrastes em percentual, coloque uma casa decimal entre o segundo e o terceiro algarismo do contraste. Assim, um contraste indicando 925 corresponde a um objeto feito com uma liga de 92,5% de ouro e 7,5% de outro metal.
Outros sistemas
No sistema de quilatagem, um teor de 24 quilates indica que o ouro é puro. Uma liga com metade de ouro seria de 12 quilates e com 3/4 seria de 18 quilates. Ao trabalhar com esse sistema de medida, o cálculo que se faz é parte/inteiro = contraste (as três primeiras casas decimais depois da vírgula correspondem ao contraste). Assim, um item de 15 quilates deve ser contrastado como 625, porque 15/24 = 0,625.