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A prednisona é um dos medicamentos mais fortes usados para reduzir inflamações. Ela funciona diminuindo a resposta do sistema imunológico a certas doenças e costuma ser prescrita para casos de distúrbios nos tecidos conectivos, como artrite reumatoide, lúpus sistêmica, transtornos sanguíneos e alguns tipos de câncer. Apesar de esse hormônio corticosteroide ser efetivo no combate a inflamações graves, existem diversas complicações relacionadas ao seu uso prolongado. Converse sobre elas com seu médico, caso seu tratamento seja longo.
Rigidez matinal nas articulações
Se você acordar com as articulação enrijecidas, pergunte para o médico sobre comprimidos de liberação modificada. Esse comprimido libera a prednisona por até quatro horas após a ingestão. Essa demora significa que você pode tomar o remédio antes de dormir para combater a rigidez matinal. Os resultados de um estudo conduzido por Merck, em 2005, mostrou que os pacientes não só tiveram tolerância ao medicamento, como ainda tiveram reduções significantes na rigidez matinal nas articulações após duas semanas de tratamento.
Articulações do quadril e joelho
Se a dor e rigidez ocorrerem nas articulações dos quadris ou joelhos, avise um médico imediatamente, pois isso pode indicar necrose asséptica. De acordo com o MedicineNet, essa condição grave ocorre em 3% daqueles que usam prednisona há muito tempo. A necrose asséptica faz com que algumas partes do osso morram. Como o osso afetado fica enfraquecido e pode quebrar, essa condição pode exigir uma cirurgia de substituição, caso ela não seja detectada logo. Se essa for a causa da rigidez, converse com seu médico sobre as opções de tratamento.
Outras opções de tratamento
O uso a longo prazo de prednisona pode e costuma afetar os principais órgãos. Caso você esteja ingerindo doses altas há mais do que algumas semanas, converse com seu médico sobre as alternativas. Os AINEs, como a aspirina, são as opções mais seguras. Se estiver tomando prednisona por causa de artrite, pergunte a seu médico sobre antirreumáticos modificadores da doença. Após algumas semanas de tratamento, eles diminuem a progressão da artrite em alguns pacientes. Remédios imunossupressores são outra opção de anti-inflamatórios, contudo, pode haver a ocorrência de danos colaterais, especialmente ao fígado. É fundamental acompanhar esse tratamento com cuidado. Se nenhum anti-inflamatório funcionar, converse com seu médico sobre a possibilidade de colocar talas nas juntas afetadas. Esse tratamento ajuda a reduzir a inflamação e aliviar os sintomas para alguns pacientes.
Cuidado
Não suspenda o uso da prednisona sem acompanhamento médico. A dosagem deve ser gradativamente diminuída para evitar efeitos colaterais. Como a prednisona bloqueia a produção de hormônios que ajudam a combater a inflamação, o tratamento deve ser suspenso aos poucos para permitir que esses voltem a ser produzidos.