Atletas brasileiros que dão orgulho

Autor: Randy Alexander
Data De Criação: 2 Abril 2021
Data De Atualização: 14 Junho 2024
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Atletas brasileiros que dão orgulho - Artigos
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Introdução

O Brasil é um grande celeiro de talentos esportivos. Ainda que seja mundialmente conhecido por seus craques do futebol, uma série de estrelas brasileiras já brilhou muito no esporte mundial. Não caberiam tantos destaques aqui, mas preparamos uma pequena amostra de nossos maiores orgulhos. Descubra um pouco mais sobre esses grandes esportistas brasileiros, de hoje e de sempre.


Mike Hewitt/Getty Images Sport/Getty Images Guardar

Ayrton Senna

O maior piloto de fórmula 1 brasileiro – e há quem diga do mundo – foi o paulista Ayrton Senna da Silva. Reconhecido como um dos maiores esportistas do século 20, Senna desde cedo mostrou a que vinha, conquistando títulos no kart ainda adolescente; na Fórmula Ford e Fórmula 3, entre 1981 e 1983, e logo passando à Fórmula 1, onde brilhou por uma década. De 1984 a 1994 (ano de sua trágica morte no circuito de Imola, na Itália), o piloto subiu ao pódio 80 vezes – 41 delas em primeiro lugar – e conquistou três títulos mundiais.

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Gustavo Kuerten (Guga)

Gustavo Kuerten, o Guga, marcou o cenário do tênis mundial com seu estilo de jogo e simpatia. Natural de Florianópolis, Santa Catarina, foi o primeiro tenista brasileiro e sul-americano a conquistar três Grand Slams – vencer os torneios de Roland-Garros, Wimbledon, US Open e Australian Open em uma temporada. Em 15 anos de carreira (1993 – 2008), conquistou 20 títulos de simples e oito de duplas. Em 2012, entrou para o “International Tennis Hall of Fame & Museum”. Antes dele, apenas Maria Esther Bueno, a maior tenista brasileira de todos os tempos, nos representava no hall da fama das raquetes.


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Ronaldo

Um dos nomes mais brilhantes do futebol, o “fenômeno”, como ficou conhecido, começou no Cruzeiro, em 1993. No ano seguinte, com apenas 17 anos, foi o jogador mais jovem a ser convocado para disputar uma Copa do Mundo. Na Europa, desde 1996, jogou pelo Eindhoven, Barcelona, Inter de Milão, Real Madrid e Milan e, no meio tempo, voltou a vestir a camisa da seleção brasileira em mais três Copas (1998, 2002 e 2004). Levou o prêmio Bola de Ouro, da Fifa, como melhor jogador do mundo em 1996, 1997 e 2002, e se aposentou no Corinthians, em 2011.

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Oscar

De origem potiguar, Oscar Schmidt, é um grande do basquete brasileiro. O “mão santa” – apelido recebido por sua habilidade em pontuar em quadra – colecionou recordes ao longo de 32 anos de carreira, participou de 1.615 jogos e marcou 49.737 pontos. Defendeu a camisa de importantes clubes brasileiros, como Palmeiras, Sírio-Libanês e Corinthians, jogou na Itália por 11 anos e vestiu inúmeras vezes a camisa da seleção brasileira de basquete em Olimpíadas e campeonatos internacionais.


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Maureen Maggi

Umas das maiores estrelas do atletismo brasileiro, a medalhista olímpica de salto em distância (Pequim, 2008, com 7,4 m) Maureen Maggi é a primeira mulher sul-americana a conquistar uma medalha de ouro em provas individuais numa olimpíada. Sua primeira grande conquista foi nos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg (1999), aos 23 anos, onde venceu a prova de salto em distância e ficou em segundo lugar nos 100 metros rasos. No Pan Rio-2007, levou a medalha de ouro no salto em distância e ficou em quarto lugar no salto triplo. Maureen foi eleita pela revista “Sport Life” a melhor atleta brasileira da década de 2000.

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Cesar Cielo

A relação de Cesar Cielo com a natação começou muito cedo. Filho de uma educadora física e de um pediatra, Cielo mostrou seu talento na água desde pequeno, no interior de São Paulo. Defendeu por sete anos o Clube Pinheiros nas competições e, desde 2011, integra a equipe do Flamengo. No currículo, coleciona vários dos melhores tempos mundiais, olímpicos e pan-americanos, e tem dezenas de medalhas de ouro. Também foi escolhido pela revista “Sport Life” o melhor atleta brasileiro da década de 2000.

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Marta

Mesmo no país do futebol, por muito tempo, o esporte foi “coisa de menino”. Mas a seleção feminina de futebol, com destaque para a meia-atacante Marta Vieira da Silva, já mostrou que isso é coisa do passado. Marta ajudou a trazer a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Atenas (2004) e Pequim (2008) e a de ouro nos Pan-americanos de Santo Domingo (2003) e do Rio (2007). Também foi eleita melhor jogadora do mundo pela Fifa, em 2006 e 2007 e foi a artilheira da Copa do Mundo de Futebol Feminino em 2007, levando a Bola de Ouro (prêmio de melhor jogadora).

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Jacqueline Silva

Jacque foi outra atleta a abrir caminho para as mulheres no meio esportivo predominantemente masculino: o surfe. A atleta começou a surfar aos 10 anos e, aos 15, já era tetracampeã amadora catarinense. Aos 17, foi campeã brasileira amadora e, um ano depois, revelação do circuito internacional. Em seguida, conquistou alguns dos maiores títulos mundiais – foi vice-campeã no WCT (o maior campeonato de surfe mundial), em 2003, e conquistou o bicampeonato no WQS – divisão de acesso ao WCT –, em 2007. Também trouxe para casa três medalhas de prata no ISA World Surfing Games de 2006.

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Torben Grael

Torben Grael é o nome de maior destaque do iatismo no Brasil e um dos mais importantes do mundo. Versátil, o maior medalhista olímpico brasileiro (pelo menos até às Olimpíadas de 2008) veleja em diferentes categorias, mas sempre mostrando seu talento. Foi ouro nos Jogos Olímpicos de Atlanta, 1996, e de Atenas, 2004; prata, em Los Angeles, 1984; e bronze, em Seul, 1988, e em Sydney, 2000. Grael também leva no currículo seis títulos mundiais e 25 campeonatos brasileiros. Nos Jogos Pan-Americanos, foi primeiro lugar em Caracas, 1993, e bronze, em Indianápolis, 1987.