As diversas teorias de personalidade

Autor: Virginia Floyd
Data De Criação: 7 Agosto 2021
Data De Atualização: 6 Poderia 2024
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Por muitos anos, os psicólogos elaboram e testam teorias relacionadas à personalidade humana. Embora muitas dessas teorias não tenham encontrado um lugar no teste psicológico contemporâneo, elas ainda provam ser pilares para teorias mais aceitas. Essas teorias são algumas das mais influentes na psicologia, sendo estudadas até hoje.


As diversas teorias da personalidade (Stockbyte/Stockbyte/Getty Images)

Teorias de características

Teorias de personalidade baseadas nas características envolvem o estudo de supostas características físicas e traços de personalidade que afetam o comportamento individual. William Sheldon propôs uma teoria baseada no formato dos corpos. Há três deles - endomorfo (grande e redondo), mesomorfo (volumoso e musculoso) e ectomorfo (pequeno). Cada formato do corpo é um indicador de certos padrões de comportamento, de acordo com essa teoria. Já Raymond Cattel propôs uma teoria de características em que focou nos traços de personalidade subjetivos, como extrovertido, estável, sereno, franco e tímido. Esses traços de personalidade em vez de traços físicos são, supostamente, indicadores de padrões de comportamento.


Teoria psicanalítica

Sigmund Freud criou uma das teorias da personalidade mais influentes, chamada teoria psicanalítica. Primeiramente, ela afirma que existem três níveis de consciência. O consciente constitui-se dos pensamentos de que estamos cientes, o pré-consciente constitui-se daqueles de que não estamos cientes, mas podemos facilmente relembrar, e o inconsciente são os pensamentos e sentimentos completamente alheios, mas que têm a maior influência sobre a nossa personalidade e comportamento. A teoria também detalha o id, ego e superego, dividindo a personalidade no que podemos ou não controlar.

Teorias de aprendizagem

As teorias de aprendizagem foram desenvolvidas como tentativas de aplicar os testes clínicos e observações no campo da psicanálise. A teoria de estímulo-resposta postula que a personalidade é composta de resposta comportamental para necessidades e desejos, tais como alimentos, água e calor. As ações são baseadas em necessidades internas e são aprendidas ao longo do tempo. BF Skinner teorizou que a personalidade está ligada ao comportamento e que o elo que os une deve ser aprendido. Respostas que não são apropriadas para certas situações podem revelar uma personalidade neurótica, por exemplo, mas aprender a controlar o comportamento e, assim, a personalidade, é possível.


Teoria centrada na pessoa

Carl Rogers criou uma teoria de personalidade centrada na pessoa que surgiu a partir de teorias de autocrescimento, focando na habilidade inerente das pessoas de fazer o bem. Rogers afirmou que todas as pessoas têm um desejo comum de autorrealização e que a personalidade emerge das escolhas que elas acreditam serem melhores para essa realização, com base no ambiente e nas pessoas presentes. Como o ambiente muda, assim também ocorre com as ações pessoais, que podem levar a mudanças nos traços de personalidade.