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Uma espécie ameaçada de extinção é uma planta, animal ou inseto que corre o risco de desaparecer. A Terra é preenchida com uma biodiversidade de plantas e animais que desempenham papéis no equilíbrio do ecossistemas. Ao longo das eras, muitas espécies se tornaram extintas. Por meio dos esforços modernos de conservação, as espécies em risco podem sobreviver e evitar o destino da extinção, embora seja importante entender o que faz com que essas espécies estejam em risco.
Perda do habitat
Há muitos fatores que fazem com que uma espécie entre em risco de extinção, mas uma das causas mais amplamente afetadas é a destruição dos habitats. A expansão da população humana também resulta em uma necessidade em aumentar o habitat e as fontes naturais. Conforme os humanos continuam se locomovendo para áreas como florestas tropicais, que são o lar de muitas espécies diversas de plantas e animais, os habitats naturais dessas espécies são alterados. Atividades como o desmatamento e a agricultura têm diminuído muito a população de certas espécies. Os animais grandes podem exigir vastos acres de terra para se desenvolverem e, conforme esse habitat se torna limitado, as espécies sofrem com áreas restritas e fontes de alimento limitadas.
Caça ilegal e superexploração
A superexploração de uma espécie pode resultar em ameaças severas e possível extinção. Os baleeiros que surgiram no último século são um exemplo de superexploração, resultando em um declínio severo que fez com que muitas espécies de baleia viessem à extinção. As espécies de tigres têm sido mortas por conta de certas partes do corpo que eram usadas em afrodisíacos e em questões médicas. Os elefantes também têm sido explorados por conta de suas presas de marfim. Alguns animais são caçados e mortos por fazendeiros e outros porque eles apresentam uma ameaça real ou possível ao gado ou aos humanos. Muitos outros animais, como os primatas, são explorados através de comércio de animais exóticos ou usados em testes. Animais como os leopardos também têm sido explorados por conta de suas pelagens.
Espécies introduzidas ou invasivas
As espécies nativas são plantas e animais que pertencem a uma área geográfica específica há muito tempo. Elas são bem adaptadas ao ambiente, bem como às outras espécies nativas da área. As espécies invasivas são aquelas que se mudam para a área devido à perda de habitat, fontes de alimento ou outros fatores. As espécies introduzidas são trazidas para a área por atividades humanas. Cães, gatos, gado e ovelhas são exemplos de espécies introduzidas que podem causar impacto no ambiente e nas fontes de alimento das espécies nativas. Em alguns casos, a introdução de outras espécies pode não causar nenhum problema, mas, em outros, seus efeitos podem ser prejudiciais, mesmo que sem intenção. A introdução de outras espécies pode causar declínio gradual das fontes de alimento, que pode diminuir certas espécies nativas. As recentemente introduzidas também podem trazer doenças que são transmitidas à população nativa.
Mais fatores
A mudança de clima também pode afetar as espécies nativas. Normalmente, essas mudanças ocorrem gradualmente, dando tempo às várias espécies para se adaptarem às mudanças. Porém, quando os eventos climáticos ocorrem muito rápido, as espécies podem sucumbir às alterações. As mudanças atuais na temperatura e o derretimento das geleiras nas áreas glaciais são exemplos de mudanças climáticas que podem afetar espécies, como os ursos polares. A poluição é outro fator que pode contribuir para o desenvolvimento de mais espécies ameaçadas de extinção. A poluição da água por meio de vazamento de óleo, introdução de materiais tóxicos à água e redução das fontes de alimento tem afetado adversamente várias espécies aquáticas.