Que tipos de meia-calça as mulheres usavam nos anos 50?

Autor: Roger Morrison
Data De Criação: 20 Setembro 2021
Data De Atualização: 14 Novembro 2024
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Os anos 50 representaram a volta da moda para as mulheres já que, depois do fim da Segunda Guerra Mundial e com a volta dos homens para casa, as mulheres queriam ficar deslumbrantes e sofisticadas, usando chapéus e luvas brancas e vestidos com saias de pregas que iam até a panturrilha. Por baixo dessas saias e vestidos, as mulheres usavam meia-calças que chamavam apenas de meias ou náilons e que iam apenas até o meio da coxa. Para mantê-las no lugar, as mulheres amarravam a boca da meia-calça com prendedores em cintas e cintas-ligas.


As mulheres queriam parecer deslumbrantes depois da Segunda Guerra Mundial (George Marks/Retrofile/Getty Images)

Meia-calça risca-atrás

Existem duas escolhas principais de tipos de meia-calça: risca-atrás ou comum. Após a escolha, as mulheres então decidem pelo tamanho. A meia-calça risca-atrás tem uma costura que vai do calcanhar até a parte de cima da meia. Uma vez que a costura é feita atrás da calça, as mulheres normalmente se olhavam no espelho para ver se a costura estava reta ou perguntavam ao marido ou amiga, antes de aparecer em público. Costuras tortas eram um grande erro de moda.

Mulheres usavam cintas ou cintas-ligas para manter as meias no lugar (George Marks/Retrofile/Getty Images)

Meia-calça comum

As meia-calças comuns foram lançadas na Grã-Bretanha em 1952 e, até aí, elas eram desconsideradas. Meia-calças sem costuras eram associadas a pernas despidas e vistas como impróprias. Além disso, as mulheres sentiam falta da definição garantida pela costura. Inicialmente, outro problema que as mulheres encontraram com ambos os tipos de meia-calça foi a tendência dessas meias de folgar ou ceder no joelhos e tornozelos após horas de uso. Sempre visando contentar as clientes e manter o dinheiro entrando, fábricas aperfeiçoaram as meias para corrigir esses problemas no fim dos anos 50, e as mulheres eventualmente se acostumaram a maciez e ao estilo livre de preocupações da meia-calça comum.


Meia-calça arrastão

Meia-calças estilo arrastão eram um acessório usado por dançarinas em apresentações parisienses como as do famoso Moulin Rouge, e entraram nos Estados Unidos em 1908, embaladas em baús dentro de navios de carga. Nos anos 50, meias arrastão perderam sua associação com dançarinas burlescas, garotas pin-up da Segunda Guerra Mundial e como meias usadas pelas "mulheres da noite". Meias arrastão pretas se tornaram peça de moda e aceitas como uma escolha de meia-calça para as mulheres nos anos 50.

Meia-calça de náilon

Nos anos 50, as meias de náilon dominaram o mercado de meia-calças, substituindo a seda como material usado. O náilon foi primeiramente introduzido em 1940 pela companhia Du Pont, que gastou considerável mão-de-obra em pesquisa e desenvolvimento e dinheiro em publicidade para persuadir as mulheres a fazerem a troca da seda para o náilon. O investimento valeu a pena. As mulheres amaram o material, considerando-o como mais durável e menos escorregadio, além de se parecer com a seda. De início, Du Pont registrou o nome como "nigh-lon", mas logo as freguesas passaram a chamá-lo de "nylon". O náilon se tornou o produto mais lucrativo da história da companhia, de acordo com o Science and Corporate Strategy: Du Pont D&D, de 1902 a 1908.