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A crosta terrestre, conhecida como litosfera, é feita de segmentos com forma irregular, chamados placas. Elas possuem cerca entre 7 e 65 km de espessura, e se movem em correntes convencionadas que são geradas pelo núcleo da terra. Esse movimento mudou drasticamente as formas dos nossos continentes, assim como criou e destruiu oceanos; e construiu montanhas. O local onde essas placas se encontram se chamam "falhas". Falhas transformantes são um tipo de fronteira tectônica.
A falha de San Andreas é uma falha transformante (Thinkstock/Comstock/Getty Images)
Tipos de limites
Existem três tipos de limites de placas tectônicas ou litosféricas: convergentes, divergentes e transformantes. Elas são o ponto onde duas ou mais placas tectônicas se encontram e interagem. Quando a pressão acumulada entre duas placas é liberada intermitentemente, os terremotos acontecem. Cada tipo de limite possui certas características que servem para defini-lo.
Limites convergentes
Em limites convergentes ou destrutivos, uma delas é pressionada para baixo das outras em áreas conhecidas como zonas de subdução. À medida em que uma mergulha para baixo da outra, a placa subjugada se aquece e liquefaz, formando magma. Eles podem subir à superfície como vulcões. Ao redor da placa do Pacífico existem muitos vulcões e essa área é conhecida como o anel de fogo. No oceano, esses vulcões podem formar arquipélagos, como as Ilhas Aleutas. Se essas duas placas convergirem, mas não forem capazes de uma subjugar a outra, montanhas são formadas. As montanhas do Himalaia foram formadas dessa forma.
Limites divergentes
Limites divergentes são localidades onde as duas placas se afastam uma da outra, conhecidos como pontos quentes. A cordilheira do pacífico é um deles. Aqui, o magma do manto sobe à superfície e se esfria, formando uma nova crosta. À medida em que ela sobe, a nova crosta pressiona a antiga em direção às falhas convergentes, onde ela é destruída pela subdução. Isso faz desse tipo de limite um grande mecanismo para o movimento das placas tectônicas.
Limites transformantes
Limites transformantes são onde duas placas deslizam entre si horizontalmente. Não há produção nem destruição de crostas, então eles são conhecidos como limites conservativos. A falha de San Andreas é onde as placas Norte-Americana e a do Pacífico deslizam entre si. A placa do Pacífico se move a noroeste e a Norte-Americana, a sudeste. Esse movimento ocorre há dez milhões de anos. Os terremotos de San Francisco de 1906 e 1989 resultaram desse movimento. Entretanto, a maioria dos limites transformantes estão nas profundezas do oceano. Nessas falhas, os terremotos resultam do movimento das duas placas entre si. Elas criam cumes espalhados, produzindo margens em ziguezague.