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O Império Persa se estendia do Mediterrâneo até o Rio Indo e contava com grandes cidades, incluindo Persépolis, Pasárgada e Susa. O império era muito diversificado e habitado por pessoas de várias culturas além dos persas: gregos, citas, babilônios, bractrianos, egípcios e indianos. O Império Persa, fundado em 550 a.C., por Ciro II, durou 200 anos e atingiu uma área de 7.500.000 quilômetros quadrados.
Organização de governo
O Império Persa era governado por um rei e a terra era dividida em províncias chamadas satrápias, cada uma governada por um sátrapa, que coletava tributos para o rei. As satrápias iam da Líbia e Egito, até o oeste de Báctria com Gandara a leste. Os reis construíam palácios elaborados para usar em cerimônias de estado e para exibir sua riqueza e poder às pessoas.
Jantares
Os banquetes públicos para a realeza e funcionários eram muito comuns na sociedade persa antiga. Os convidados bebiam cerveja e vinho, em palha ou bacias fundas, e comiam frutas, nozes e açafrão em refeições típicas. Nesses jantares, as tigelas usadas eram feitas de ouro ou prata com técnicas muito complexas, como fundição, marchetaria e algumas eram até marteladas. Os oleiros copiavam essas criações preciosas feitas em metal para argila a fim de vender para pessoas normais.
Pagamento dos trabalhadores
Textos encontrados em Persépolis (datados entre 509-438 a.C.) mostram detalhes sobre os trabalhadores comuns da sociedade persa antiga. Os trabalhadores recebiam pagamento em ração, sendo que as quantidades se baseavam na habilidade e no nível de responsabilidade. Homens e mulheres trabalhavam nas mesmas funções e em geral recebiam a mesma ração. Tanto homens quanto mulheres serviam como supervisores, sendo que as supervisoras eram chamadas de "arashshara" e recebiam rações maiores que homens ou outras mulheres que estavam cargos abaixo.
Mães de primeira viagem e mulheres grávidas recebiam rações maiores que os outros por um período de meses. Mães de meninos recebiam duas vezes mais comparado à mães de meninas e os médicos recebiam rações bônus caso entregassem um menino (veja Referência 2).
Religião
Os reis persas praticavam a tolerância religiosa e ajudaram a reconstruir templos de outras religiões com dinheiro e permissão oficial. O Rei Círio, por exemplo, deu aos judeus permissão oficial para a reconstrução do Templo de Salomão, além de ter oferecido apoio financeiro a eles. De acordo com o Museu Britânico, há diversas evidências de que os governantes da Pérsia eram zoroastrianos. O nome da religião se trata de uma homenagem à Zaratustra, em que seguidores veneravam Ahura Mazda, o deus supremo, e outros deuses secundários, como Mithra, o deus do sol.