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Biomas de desertos apresentam variações extremas de temperatura diurnas, com temperaturas ardentes de mais de 38º C durante o dia e temperaturas noturnas despencando para perto de zero. A falta de nuvens, chuva e vegetação que produz umidade contribuem para estas oscilações extremas.
Falta da cobertura de nuvens, chuva, umidade e vegetação mínima contribuem para temperaturas extremas em biomas de desertos (stone desert image by Horticulture from Fotolia.com)
Ausência de nuvens
A ausência da cobertura de nuvens durante o dia permitem que o calor solar cubra o solo estéril, que absorve parte do calor e irradia uma parte dele para o ar circundante. Como não existem nuvens noturnas para reter o calor absorvido durante o dia, ele escapa para a atmosfera, fazendo com que as temperaturas despenquem.
Pouca chuva e umidade
Os desertos recebem menos de 25 centímetros de chuva anualmente devido a cadeias de montanhas próximas que bloqueiam sistemas climáticos capazes de produzir chuva, e ao fato de estarem longe de grandes massas de água. As pequenas quantidades de água de chuva evaporam rapidamente, contribuindo para a falta de umidade do solo e para a umidade que retém calor.
Falta de vegetação
A falta de chuvas e umidade abafada significam que apenas algumas plantas se adaptaram a climas desérticos pelo crescimento de raízes profundas (até fontes de água mais profundas), espalhando raízes rasas (para absorver a água da chuva frequente) ou armazenando água, como os cactos. Plantas do deserto produzem folhas pequenas, que têm áreas de superfície pequenas e transpiram umidade de retenção de calor mínima.