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Os anéis de sinete não são mais restritos a pessoas de família nobre ou com brasão; qualquer pessoa pode usar um, se quiser. No entanto, ainda existem várias regras de etiqueta, como, por exemplo, em qual dedo usá-lo ou o que mostrar nele. Os anéis de sinete ainda hoje apresentam um significado e simbolismo.
Um anel de sinete pode mostrar um brasão de família (the ring for thumb and the rings for marriage image by laviniaparscuta from Fotolia.com)
Função
Os anéis de sinete eram usados como um sinal de identidade pessoal. Deveria ter um brasão da família ou brasão de armas, e o portador podia carimbá-lo em cera quente para assinar um documento ou selar uma carta -- fazendo uma "assinatura". Hoje, não são mais utilizados para esta finalidade, mas ainda podem transmitir identidade. Muitas vezes com um brasão, eles são um sinal da história da família e da tradição.
História
Os anéis de sinete originaram-se na Roma antiga. A etiqueta que rege esses anéis costumava ditar que eles só poderiam ser usados por pessoas de um certo nível, e o anel deveria ser removido do dedo do usuário após sua morte. Era considerado de mau gosto usar mais de um anel. Eles poderiam descrever a personalidade de um indivíduo, em vez de sua família. Por exemplo, o Imperador Pompeu usava um anel que mostrava um leão carregando uma espada.
Geografia
A etiqueta relacionada aos anéis de sinete varia ao redor do mundo. Na Bélgica, os homens e mulheres os usam no dedo mínimo de sua mão esquerda; já na Inglaterra e na Irlanda, só os homens o fazem. Na Suíça, os homens os usam no dedo anelar de sua mão direita, enquanto na França, os homens os usam no dedo anelar de sua mão esquerda e as mulheres, no dedo mínimo de sua mão esquerda.
Significado
Independente de mostrar ou não nobreza, ou até mesmo realeza, os anéis de sinete ainda hoje podem ter importância. A etiqueta no Brasil não é rigorosa -- depende da natureza a qual pertence o anel, o mais comum é usá-lo no dedo mínimo de qualquer uma das mãos, tanto para homens como mulheres, mas ainda pode ser sinal de família, nobreza e lealdade. É possível até mesmo voltar aos costumes da Roma Antiga e usá-lo para mostrar a personalidade de um indivíduo e não apenas um brasão de família.
Tradições
Em certas situações, é importante saber a etiqueta correta relacionada a esses anéis. Por exemplo, ao encontrar o papa, é educado beijar seu anel (conhecido como o anel papal, ou o Anel do Pescador). Não fazê-lo, a menos que o papa comece com um aperto de mão, é um sinal de grande desrespeito. A etiqueta também sugere que é necessário beijar os anéis de certos membros da nobreza europeia ao cumprimentá-los, mas isso deixou de ser praticado em grande parte das famílias.