A história da mamografia

Autor: William Ramirez
Data De Criação: 15 Setembro 2021
Data De Atualização: 1 Julho 2024
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O câncer de mama é a principal causa de morte entre mulheres, mas a detecção precoce, através de mamografia, salva inúmeras vidas a cada ano. Até 1960, não havia nenhum teste específico para detectar o câncer da mama. Embora mamografias precoces frequentemente exponham as mulheres a mais radiação do que o necessário, a tecnologia tem desenvolvido meios para reduzir a quantidade de radiação, melhorando a qualidade do teste em si.


O câncer de mama é a principal causa de morte entre mulheres (young beaty girl in grey fabric on black background image by Vasiliy Koval from Fotolia.com)

O que é uma mamografia?

A mamografia é uma forma especial de raios-X com que se examina o tecido mamário em busca de anomalias que possam levar ao câncer de mama. O procedimento não é invasivo, mas pode ser levemente desconfortável para algumas mulheres. Cada mama é comprimida em uma máquina especialmente concebida para proporcionar uma análise mais cuidadosa. Duas imagens são tiradas, uma a partir da parte superior e outra lateralmente. As mamografias podem detectar anormalidades que são pequenas demais para serem sentidas em um autoexame. Médicos recomendam que mulheres com mais de 40 anos de idade façam uma mamografia anualmente, mas as mulheres com histórico familiar de câncer devem começar mais cedo.


Origem

Os raios-X foram descobertos em 1895. Em 1913, o médico alemão Albert Solomon começou a usar tecnologia de raios-X para estudar o tecido mamário que tinha sido removido por mastectomia. Em 1949, Raul Leborgne, do Uruguai, identificou a necessidade de se comprimir a mama para uma análise mais precisa. Em 1956, Robert Egan, um radiologista de Houston, desenvolveu um filme especial para mamografias. A máquina de mamografia foi inicialmente introduzida em 1966, e em 1976 a mamografia tornou-se o teste padrão para detecção do câncer de mama.

Aprimoramentos

Entre os anos de 1960 e 1970, as mulheres ficaram mais preocupadas com as doses desnecessariamente elevadas de radiação. De fato, as primeiras máquinas de mamografia utilizavam doses muito maiores de radiação do que as usadas atualmente. As novas tecnologias estão continuamente reduzindo a quantidade de radiação necessária para as mamografias e simultaneamente detectando problemas menores, numa fase ainda mais precoce. A mamografia digital emprega leitura de imagens com ajuda de programas de computador, resultando em um diagnóstico mais detalhado, rápido e preciso.


Requisitos da FDA

Em 1994, o Congresso americano pediu a FDA (Food & Drug Administration) que determinasse normas para as mamografia e que fornecesse um sistema de certificação para as clínicas que atendessem tais diretrizes. Técnicos que realizassem a leitura das imagens de mamografia agora teriam de ser especificamente treinados para fazer, e deveriam ler pelo menos 40 por mês. A exposição à radiação foi limitada a 0,3 rad por imagem. Hoje o número é muitas vezes de apenas 0,2 rads por imagem. A FDA também inspeciona as máquinas utilizadas para realizar as mamografias para assegurar sua exatidão.

Mitos

Ao longo dos anos, surgiram lendas urbanas e mitos sobre a mamografia. Pós, cremes e desodorantes podem afetar a precisão de uma mamografia, o que falsamente levou ao mito de que estes produtos possam causar câncer. Algumas mulheres temem que a exposição à radiação através da mamografia vá realmente causar-lhes o desenvolvimento do câncer de mama com o tempo. Embora todas as mulheres devam limitar sua exposição à radiação de qualquer tipo, a mamografia moderna sozinha não causa o câncer. De acordo com o site emedicinehealth.com, um passageiro em um voo intercontinental é exposto a mais radiação do que uma mulher em uma mamografia. Mamografias continuam sendo a melhor forma de detectar o câncer de mama hoje.