Lista de trombonistas famosos

Autor: John Stephens
Data De Criação: 26 Janeiro 2021
Data De Atualização: 22 Novembro 2024
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5 trombonistas que você precisa ouvir
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Quase todo mundo é capaz de reconhecer um trombone, mas poucos sabem dizer o nome de um trombonista notável. Apreciados como músicos de apoio confiáveis e necessários, os trombonistas são vistos como coadjuvantes cujo papel consiste em dar suporte àqueles que estão no centro do palco. Uma realidade lamentável, já que o virtuosismo de muitos trombonistas, vivos e mortos, ajudou a elevar os patamares da performance e da apreciação da música.


Os trombonistas são os herois esquecidos do mundo da música (Ryan McVay/Lifesize/Getty Images)

Trombonistas sinfônicos

A maioria dos trombonistas toca muitos tipos de música em muitos contextos diferentes. Mas alguns deles construíram sua reputação nas melhores orquestras do mundo. Joseph Alessi, por exemplo, deixou sua marca como principal trombonista da Filarmônica de Nova York (New York Philharmonic). Ele recebeu o prêmio da Associação Internacional de Trombone (International Trombone Association) pela maestria no domínio do instrumento. Para além das atividades como instrumentista de orquestra, Alessi se destacou como educador e solista. Em 2011, Toby Oft era o trombonista veterano da Orquestra Sinfônica de Boston (Boston Symphony Orchestra). Antes, ele havia tocado em várias orquestras americanas e comandado inúmeras oficinas e aulas de aperfeiçoamento (master classes). James Miller se destacou como principal trombonista da Filarmônica de Los Angeles (Los Angeles Philharmonic). Um profissional da composição, Miller possui uma formação musical eclética, tendo acompanhado artistas populares como Michael Bublé.


Trombonistas de orquestras de metais

As bandas ou orquestras de metais são mais comuns hoje nas escolas secundárias e faculdades do que nos círculos profissionais. Na época em que elas dominavam a cena musical, as seções de trombone ostentavam alguns dos melhores músicos em atividade. Um deles era Arthur Pryor, que tocava com o lendário John Phillip Sousa. Pryor era dono de uma técnica invejável e uma agilidade que rivalizava com a dos clarinetistas, saxofonistas e flautistas. E isso não era fácil para um trombonista. De fato, Sousa o escalava para tocar solos rápidos e flutuantes só para exibir seus talentos. Ele também atuou como aprendiz de Sousa na condução da orquestra. Nick Hudson seguiu os passos de Pryor. Começando nas bandas do Exército da Salvação no Reino Unido, Hudson tocou em muitas orquestras de metais por toda a Grã Bretanha e Estados Unidos. Em 2011, era bem conhecido pela agilidade e competência técnica.


Trombonistas de jazz

Uma relação dos grandes trombonistas do jazz deve começar tirando o chapéu para Glenn Miller e Tommy Dorsey. Além de serem trombonistas de primeira, eles lideraram grandes orquestras de jazz (big bands) que ampliaram os horizontes da música durante a era do suingue, nos anos de 1930 e 1940, com arranjos de instrumentação incomparável. Conforme o jazz foi adquirindo uma qualidade mais progressiva, Frank Rosolino foi se tornando o trombonista que representava uma nova era. Rosolino, que atuou durante grande parte de sua carreira na inovadora orquestra Stan Kenton, gravou inúmeros álbuns que consolidaram a contribuição da Kenton para o mundo do jazz. Rosolino tocou também com Quincy Jones. Bill Watrous tocava com um tom suave e uma agilidade tecnicamente impecável. Depois de fundar sua própria orquestra de jazz nos anos 70, Watrous desenvolveu uma ótima reputação por tirar sons inusitados do instrumento, que se tornaram uma marca registrada nos seus solos e improvisações.

Trombonistas de rock

Como todos sabem, há poucos trombonistas no cenário do rock, mas alguns músicos conseguem se libertar das regras que regem os gêneros musicais. O Bonerama é um grupo de trombonistas reunido no final dos anos 90 por Mark Mullins e Craig Klein. Seu estilo é o que eles chamam de "metal funk rock de New Orleans". Em 2005, a revista "Rolling Stone" elogiou o Bonerama, que é basicamente um encontro de improvisação (jam session) itinerante, por seu estilo extremamente inovador.