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No Egito Antigo, o vizir era a figura política mais importante, sob apenas o faraó. O próprio faraó escolhia o vizir, seu conselheiro de confiança, que jamais tinha sangue real. Familiares ou outras pessoas de linhagem nobre poderiam ter reivindicações sobre o trono, e portanto não eram confiáveis. O poder do vizir alcançou seu ápice durante o Império Médio e iniciou seu declínio na Época Baixa (664 a.C. a 332 a.C.).
O vizir ocupava um cargo não-nobre oferecido pelo faraó no Egito Antigo. (egypt pyramids 1 image by Galyna Andrushko from Fotolia.com)
Econômicos
O vizir era responsável por uma porção de aspectos econômicos do Egito, à época, incluindo recolher impostos de distritos regionais. Ele ainda monitorava o gado, os grãos e o trabalho para garantir que fossem suficientes. Era responsável por supervisionar os depósitos e armazenagens reais.
Civis
Outra função do vizir era realizar tarefas similares às executadas pelo sistema legal atual. Resolver disputas, sanar reclamações contra oficiais mais baixos e auditar diversos outros casos. Apesar de frequentemente julgar sem testemunhos diretos, por vezes exigia ouvir os casos pessoalmente. Entre suas responsabilidades também estava o Maat, ou primeira classe de aplicação da lei do Egito Antigo, o que o tornava uma espécie de chefe de polícia da época.
Funções no palácio
O vizir ainda era incumbido de garantir a função e proteção adequados ao palácio do faraó. Documentos oficiais e proclamações reais só o eram caso ostentassem o selo do vizir. Em alguns casos, servia mesmo como alto sacerdote do palácio.
Outras funções
Finalmente, era o vizir o responsável pelo treinamento de jovens membros da família do faraó em funções governamentais. Ele eram considerado o representante do faraó quando este estava ausente.