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Os queimadores de indução e radiantes são quase idênticos, mas a tecnologia por baixo do vidro é amplamente diferente. Ambas as opções têm suas vantagens e desvantagens. Explorar suas aplicações pode ajudar você a chegar a uma experiência ideal quando cozinhar.
Cozinhar com indução usa de eletromagnetismo para aquecer apenas a área em contato com o metal (steam cooking for two! image by Shirley Hirst from Fotolia.com)
Queimador radiante
De acordo com HomePortfolio.com, as bocas radiantes de fogão são muito similares a queimadores elétricos com uma cobertura de cerâmica. A eletricidade aquece a bobina de metal abaixo da superfície de vidro, que por sua vez aquece o recipiente no queimador. Os queimadores radiantes são lustrosos, atrativos e fáceis de limpar por causa de sua superfície plana. Assim como queimadores de indução, as bocas radiantes são finas e podem ser facilmente instaladas em uma superfície regular, como uma bancada.
Os queimadores radiantes são parecidos com aquecedores elétricos tradicionais (Hemera Technologies/AbleStock.com/Getty Images)
Queimador de indução
O site TheInductionSite.com explica que cozinhar com indução é uma tecnologia relativamente nova que usa eletromagnetismo para aquecer o recipiente propriamente dito, o qual por sua vez aquece seu conteúdo. Isto possivelmente é por causa do campo eletromagnético que faz com que as moléculas do ferro na panela vibrem, e essa fricção intensa gera calor. Entretanto, você deve usar utensílios contendo ferro (ferro fundido ou aço inoxidável) quando cozinhar com indução. Uma vantagem principal da indução é a resposta quase instantânea para mudar a temperatura, a qual permite cozinhar com precisão.
A indução torna o processo de cozinhar mais dinâmico (Jupiterimages/Photos.com/Getty Images)
Cozinhando com indução
Tanto o TheInductionSite.com como o NYTimes.com apontam que cozinhar com indução é rápido e sensível, mas dá uma sensação diferente do que cozinhar com gás ou eletricidade. O recipiente para cozinhar aquece muito rápido, e as configurações da temperatura variam constantemente. Um prato que deveria ser feito no fogo médio/alto em uma boca de radiação, deve ser feito no nível médio ou médio/baixo em um queimador de indução. É importante lembrar disso quando cozinhar pela primeira vez com indução.
A indução é poderosa criadora de calor (Jupiterimages/Polka Dot/Getty Images)Segurança
Devido ao calor ser produzido apenas na presença de ferro, a superfície desocupada da indução ficará fria ao toque, o que torna o processo seguro. Muitos queimadores de indução são desligados automaticamente quando a corrente magnética é quebrada por alguns segundos. A superfície de um fogão de indução esfria rapidamente quando desligada, por causa da panela e não por causa do queimador. As bocas de radiação, por outro lado, aquecem mais lentamente. Mesmo depois do fogão ser desligado, e a luminescência vermelha desaparecer, a superfície pode estar quente, então é importante tomar cuidado.
Cuidados maiores devem ser tomados com radiantes (BananaStock/BananaStock/Getty Images)Custos
Os queimadores de indução são muito mais caros do que os de radiação. O preço médio de um aquecedor por indução de 80 cm de marca renomada é de R$ 3.800,00 a R$ 5.600,00. Por outro lado, é possível encontrar radiantes do mesmo tamanho a partir de R$ 900,00. Embora os custos variem drasticamente, profissionais e cozinheiros ávidos podem encontrar nos aquecedores de indução um investimento valoroso.
Fornos de indução podem ser uma boa opção (Thinkstock/Comstock/Getty Images)