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Os budistas tibetanos acreditam que girar uma roda de oração multiplica suas orações e bençãos. Eles chamam esses dispositivos de rodas "mani", e elas são encontradas por todo o Tibete.
Os monges budistas caminham ao longo das rodas de oração (Image by Flickr.com, courtesy of Liz Highleyman)
História
Um peregrino chinês que viajava através de Ladakh, no Tibete, escreveu em 400 A.C. a primeira descrição de uma roda de oração tibetana.
Características
A roda de oração consiste de um cilindro oco que gira em um eixo ou cabo. O cilindro, que normalmente é incrustado com escritos tibetanos ou em sânscrito, contém um rolo com um mantra impresso diversas vezes.
Importância
Girar a roda é equivalente a falar o mantra em voz alta. As orações são repetidas tantas vezes quanto o mantra é impresso no rolo.
Efeitos
Muitas rodas de oração contêm o mantra "Om Mani Padme Hum", que significa "Saúdo a joia do Lótus". A oração invoca as bençãos de Chenrezig, a divindade que representa a compaixão.
Tipos
As rodas de oração podem ser de vários metros de altura e fixas, como as encontradas em templos. Muitas vezes, os peregrinos budistas usam rodas portáteis. Também são encontradas versões digitais, incluindo protetores de tela de rodas de oração.
Considerações
As rodas de oração sempre são giradas no sentido horário, para que as sílabas do mantra sejam visualizadas na direção em que devem ser lidas.