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No campo da psicologia, a pesquisa é um elemento necessário para determinar se um certo tratamento é efetivo e a exatidão do nosso atual entendimento do comportamento humano. No entanto, os instrumentos utilizados para avaliar os dados de pesquisa devem ser válidos e precisos. Caso não sejam, a informação coletada a partir de um estudo pode ser tendenciosa ou é, de fato, incorreta, mais prejudicando do que ajudando.
Instruções
Valide o seu instrumento de pesquisa (technology and scientific research image by Alina Isakovich from Fotolia.com)-
Proteja a validade do construto. Um construto é o comportamento ou o resultado que um pesquisador busca medir em um estudo, muitas vezes revelado por uma variável independente. Contudo, é importante operacionalizar ou definir o construto com precisão. Se, por exemplo, você estiver estudando a depressão e apenas medindo o número de vezes que a pessoa chora, o seu construto não é válido e sua pesquisa provavelmente será distorcida.
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Proteja a validade interna. A validade interna significa o quanto o seu experimento está livre de influências externas que podem atrapalhar os seus resultados. Todavia, um instrumento de pesquisa que leva em conta o nível de formação do estudante mas não a sua idade mental não é um determinador válido de inteligência. Devido aos graus de um teste variarem de acordo com a faixa etária, um instrumento válido deve ponderar as diferenças e isolar os verdadeiros resultados.
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Proteja a validade externa. A validade externa se refere ao quanto o seu estudo reflete bem o mundo real e não apenas uma situação artificial. Um instrumento pode funcionar perfeitamente com um grupo de universitários machos e brancos, mas isso não quer dizer que os resultados são generalizáveis para crianças, operários adultos ou qualquer outro gênero ou etnia. Para um instrumento ter uma validade externa alta, ele deve ser aplicável a um grupo heterogêneo de pessoas e ter um amplo alcance geográfico.
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Proteja a validade da conclusão. Quanto o estudo estiver completo, os pesquisadores ainda poderão invalidar os seus dados ao fazer uma conclusão errada. Em suma, há dois tipos de erro para se combater: um erro de tipo I, concluindo que não há relação entre as variáveis experimentais, quando, na verdade, há. E um erro de tipo II, afirmando que existe uma relação quando a correlação é, na verdade, o resultado de um dado distorcido.
Dicas
- A validação de instrumentos e a condução de pesquisas experimentais é uma área ampla dentro da profissão de saúde mental e nunca deve ser tratada de forma leviana. Para um aprofundamento no assunto, veja o "Research Design in Counseling" (3ª edição), escrito por Heppner, Wampold & Kivlighan.
O que você precisa
- Aprovação do Conselho de Revisão Institucional
- Grupo de pesquisa
- Participantes do estudo