Contente
- Contexto
- A Família e o apoio da sociedade
- Quando o amor não tem importância
- Casamentos forçados
- Um arranjo caro
- Influência ocidental
A base do casamento arranjado é a ação de uma terceira pessoa, selecionando um parceiro apropriado para um homem ou uma mulher. Ao invés de casais se conhecerem e namorarem por um tempo, pais, parentes, casamenteiros ou líderes religiosos acham um parceiro adequado para a outra pessoa. Essa prática ainda permanece em grande parte da Índia, Oriente Médio e em muitas culturas africanas. Alguns povos da América do Norte do Sul e da Ásia também arranjam casamentos. Os prós e contras disso, oferecem uma visão sobre diferentes culturas.
Casamentos arranjados, como aqueles feitos pelos muçulmanos, são feitos com casais com religiões e origens sociais similares (Thinkstock Images/Comstock/Getty Images)
Contexto
Homens e mulheres, em casamentos arranjados, frequentemente possuem cultura, origem social, religião e linguagem similares. Eles dividem as mesmas perspectivas do papel do marido e da mulher, como também a educação dos filhos. Um governo que acredita nessa crença aumenta as chances do casal ser compatível e ajuda-os a alicerçar o relacionamento, dando força nos laços matrimoniais. A compatibilidade pode, eventualmente, crescer para uma amizade e num casamento baseado em amor e respeito.
A Família e o apoio da sociedade
Casais provindos de casamentos arranjados conseguem apoio da família recém aumentada e da vizinhança em que moram. Os pais trabalham juntos para achar um par adequado para seus filhos, e muitas famílias já são conhecidas, antes mesmo das crianças casarem. Em muitas dessas comunidades, os familiares ainda vivem na mesma vizinhança, às vezes até próximos um dos outros ou na mesma casa. Uma família unida proporciona um suporte emocional para um jovem casal. Os avós ajudam a cuidar dos netos, talvez servindo como babá, quando ambos os pais trabalham.
Quando o amor não tem importância
No mundo ocidental, casais se conhecem por acaso ou com a ajuda de amigos, e o amor se desenvolve antes de dizerem "sim". Sentimentos evoluem atrás do curso do namoro, e o homem e a mulher sabem as qualidades e defeitos do outro. Casais que embarcam na onda do casamento sentem que conhecem seu parceiro bem. Nos casamentos arranjados, o amor dá espaço para o pragmatismo.
Casamentos forçados
Enquanto muitas culturas permitem que os jovens possam optar por não ter um casamento arranjado, existem alguns casos em que as meninas são forçadas a esse ato. Os pais empurram seus filhas nesse tipo de casamento porque recebem dinheiro pelo arranjo. De acordo com o Centro de Justiça Tahirih, as meninas entre 10 e 17 anos de idade que são forçadas a se casar, enfrentam oportunidades ruins na educação, exploração e violência, ou morrem durante o parto. Algumas perdem suas vidas tentando escapar dessa situação.
Um arranjo caro
Dotes para os casamentos arranjados funcionam como encargos financeiros para famílias pobres, especialmente se uma delas requisita presentes caros, para continuar com a união. Nos casamentos hindus, o dote é visto como um símbolo de status e causa problemas financeiros para os pais da noiva, que, frequentemente, pagam grande parte das despesas do casamento.
Influência ocidental
Os casamentos arranjados mudaram com o tempo, uma vez que muitos casais compartilham religiões e origens sociais diferentes e foram influenciados pelos costumes da sociedade ocidental. Famílias não moram mais umas perto das outras, por conta das circunstâncias econômicas, educação e oportunidades de emprego, limitando a influência da mesma. Alguns americanos, contudo, optaram por "casamenteiros" para ajudá-los a encontrar parceiros. Casamenteiros selecionados, fornecem seu trabalhos para grupos específicos, como: imigrantes muçulmanos, judeus ortodoxos, cristãos e grupos de idade.