Contente
- O "ismo" de americanismo
- Americanos de verdade
- Visão externa
- Valores americanos
- Democracia e cultura
- Não necessariamente negativo
- Outras definições
Americanismo é um termo usado para caracterizar a influência dos Estados Unidos sobre outras culturas ao redor do mundo. Na última década ele tem assumido, em diferentes níveis, um significado pejorativo, inferindo que os valores americanos corromperam culturas de outros países. Nos Estados Unidos, o americanismo pode indicar apenas o orgulho pela pátria. Outra definição, não tão conhecida, advém do movimento católico-americano, no século 19, contra o Vaticano pelo controle local das paróquias.
A bandeira americana (General Motors, Dubai Municipality)
O "ismo" de americanismo
O significado de americanismo é diferente para cada pessoa. Sua definição dependerá da cultura, etnia, criação e educação. Em uma caracterização benigna, "americanismo" pode ser uma forma de nacionalismo -- em que se expressa de forma exuberante, se não excessiva, o orgulho de ser americano.
O significado de "americanismo" é diferente para cada pessoaAmericanos de verdade
O americanismo também foi associado ao termo relativamente recente de definição de um "verdadeiro americano". Durante as campanhas pela eleição presidencial de 2008, candidatos e seus partidários frequentemente se focaram em tentar definir o que seria um verdadeiro americano. Não existe, no entanto, uma definição específica para esta indagação. Caracterizar um "verdadeiro americano" seria uma tarefa impossível, dada a grande disparidade de etnias, culturas e origens dos cidadãos norte-americanos.
Visão externa
Talvez a visão mais comum do americanismo atualmente seja a influência dos Estados Unidos sobre a cultura de outros países. Um sinal comum do americanismo é a proliferação de franquias de fast-food americanas por todo o mundo. A Coca-Cola é talvez o exemplo mais claro de um produto americano conhecido por todos os cantos do planeta.
Franquias de fast-food, redes de cafeterias e outros "americanismos" se estabelecem por todo o mundoValores americanos
Mais que isso, no entanto, é a exportação dos valores americanos para outras culturas. Muitos líderes de países do terceiro mundo se queixaram da ocidentalização ou americanização de seus jovens na última década. Os conservadores religiosos na Arábia Saudita, por exemplo, há muito tempo lutam contra a percepção da americanização de seus jovens -- que usam cabelos compridos, andam com motos Harley-Davidson, adotam os estilos norte-americanos de se encontrar e namorar e passam seu tempo livre em lojas de café Starbucks.
A exportação de produtos americanos, com todos os seus valores, influencia pesadamente outras culturas
Democracia e cultura
O aspecto mais sensível do americanismo é a importação da democracia para outras culturas. Os esforços americanos para incutir a democracia no Iraque e no Afeganistão têm sido controversos e percebidos como colonialismo. São também influentes a televisão por satélite e a internet. Essas expõem uma cultura, uma vez isolada, à mídia ocidental e sua representação da cultura americana. Oprah Winfrey, por exemplo, teve uma duradoura influência sobre a americanização de países do terceiro mundo.
Não necessariamente negativo
Enquanto se debate furiosamente no Oriente Médio e na Ásia sobre a influência americana, a maioria dos jovens adultos abraçam muitos aspectos dessa cultura, com cuidado de distinguir entre a política externa do governo dos EUA e a cultura pop americana. Um exemplo é o uso de cães como acessórios de moda. Os cachorros não são favorecidos nas culturas muçulmanas, mas muitas mulheres jovens na Arábia Saudita têm adotado a tendência da moda americana de manter um cão de pequeno porte em sua bolsa enquanto fazem compras. Isto levou a um conflito com a geração mais velha, mas é geralmente visto como algo inofensivo.
Outras definições
Na década de 1890, o "Americanismo" era como se chamava o movimento anti-católico liderado por católicos americanos que buscavam por um controle maior na eleição de pastores e na gerenciação das finanças das igrejas locais. O Vaticano considerou o movimento, assim como princípios semelhantes de liberdade de imprensa, separação entre Igreja e Estado e liberdades individuais como heresia. O receio, no entanto, de que as igrejas americanas se separariam da Igreja Católica era infundado.