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O transtorno bipolar é uma doença mental. A maioria acredita que ele é causado por variações na química do cérebro. O cérebro bipolar funciona de forma diferente de um cérebro normal por causa de substâncias químicas chamadas neurotransmissores, que são usados para a comunicação entre as células nervosas.
Uma apresentação da química do cérebro (Image by Flickr.com, courtesy of Steve Jurvetson)
Neurotransmissores
Os neurotransmissores são substâncias químicas que levam mensagens das células nervosas que controlam as atividades da vida cotidiana. Existem dois tipos: os inibitórios e os excitatórios. Os primeiros acalmam o cérebro e ajudam a criar equilíbrio, enquanto os neurotransmissores excitatórios estimulam o cérebro.
Tipos
Existem cinco tipos de neurotransmissores. Os inibitórios consistem em serotonina e ácido gama-aminobutírico (GABA). Os excitatórios incluem a epinefrina e norepinefrina. O quinto, a dopamina, é tanto excitatória quanto inibitória.
Genética
A maioria dos psicólogos concorda que o transtorno bipolar é genético. Imagina-se que ele envolva muitas variantes genéticas, todas atuando de alguma maneira. Uma pesquisa encontrou uma relação entre a doença e a variação de dois genes distintos que controlam o fluxo de elementos dentro e fora das células, mais especificamente, os neurônios, que são mensagens dos neurotransmissores.
Obsessão
A obsessão é um dos pólos da desordem bipolar que causa períodos de energia elevada, padrões de pensamento incomuns e, por vezes, psicose. A noradrenalina e GABA têm sido implicadas como a causa do problema. Pessoas bipolares podem ter muito ou pouco dessas substâncias químicas no cérebro durante uma crise obsessiva.
Depressão
A depressão é o outro pólo do distúrbio. É caracterizada pela falta de energia e motivação. A dopamina regula isso. Pouca dopamina fará com que a pessoa fique deprimida. Ela também pode contribuir para as súbitas alterações de humor associadas ao transtorno bipolar.