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A África é um continente rico em cultura, recursos naturais, beleza majestosa e história. É frequentemente lembrada por ser o primeiro lar dos humanos na Terra; a história humana tem mais de sete milhões de anos. Na África moderna, as interações com a Europa pelo tráfico de escravos e o colonialismo causaram uma infinidade de problemas a curto prazo que afetaram os países africanos de várias maneiras. Muitos desses problemas estruturais ainda afetam as nações africanas de hoje.
O continente africano foi inegavelmente afetado pelas suas interações com nações do mundo inteiro (Ryan McVay/Stockbyte/Getty Images)
Mudança de nomes
A colonização europeia trouxe muitas mudanças com efeitos residuais que ainda assombram as nações africanas atuais; algumas mudanças a curto prazo envolveram a renomeação de pessoas e lugares. Depois do fim da colonização, muitos líderes africanos procuraram reivindicar a África rejeitando os títulos e nomes europeus e substituindo-os por nomes africanos tradicionais. Por exemplo, o antigo território inglês da Rodésia do Sul foi trocado para Zimbábue, palavra que significa "lar" em Shona, a língua principal das pessoas que habitam a terra. Na República Democrática do Congo, a capital Leopoldville é hoje chamada de Kinshasa, como um tributo a uma vila que ficava perto do local e uma rejeição formal ao rei Leopoldo II da Bélgica.
Altas taxas de analfabetismo
O colonialismo na África trouxe muitas mudanças na educação. A maioria dos africanos que tinham acesso ou podiam pagar por aulas eram restringidos a aprender a ler e escrever nas línguas coloniais, como o inglês e o francês das escola missionárias, cujos objetivos eram converter os africanos ao cristianismo. A educação era negada para aqueles que resistiam à conversão. Outros adultos tinham pouco tempo ou dinheiro para se dedicar a aprender a ler e escrever nas línguas europeias, o que torna difícil para eles entenderem e prosperarem na sociedade colonial. Como resultado, a taxa de alfabetizados entre as populações africanas, especialmente adultos, eram bastante baixas. Depois que os poderes coloniais deixaram o continente, muitas nações reformaram seu sistema educacional já existente e criaram programas de alfabetização para educar a população. De acordo com dados de 2000 das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, a taxa de alfabetização da Tanzânia em 1975 era de aproximadamente 61%. Em 1986, essa taxa subiu para 90,4%.
Imperialismo
Por definição, o colonialismo é essencialmente o imperialismo com algumas diferenças distintas. Enquanto o colonialismo envolve a conquista de terras e a exploração de pessoas e recursos, o imperialismo envolve a criação de um império e o governo de um território sem estabelecimento significativo. Por exemplo, o Estado Livre do Congo era governado privativamente pelo Rei Leopoldo II da Bélgica e e tornou-se famoso por condições de trabalho análogas à escravidão e o tratamento brutal da população local. Porém, pouco desenvolvimento ou ocupação territorial ocorreu. Depois de muitas mudanças políticas, movimentos nacionalistas e afronta internacional pelas atrocidades e violações de direitos humanos, o Estado Livre do Congo Imperial tornou-se a República Democrática do Congo.
Racismo
Em um lugar onde a maioria das pessoas compartilham da mesma raça, geralmente o racismo não é um problema. Porém, as pessoas tendem a encontrar algumas distinções como tribo, clã ou status social para separar-se dos outros. Seria incorreto dizer que o racismo é um problema que foi solucionado com o fim do colonialismo, mas é correto dizer que uma vez que os europeus deixaram de ser líderes e os africanos assumiram, muitas políticas racistas e práticas discriminatórias, baseadas na cor da pele e que pretendiam desavantajar a população nativa, não eram mais um problema. Apesar do fato da raça não ser mais um fator discriminatório, tribo, clã, etnia e afiliações religiosas eram. Esses fatores ainda representam problemas na África moderna.