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Educação financeira não é algo que aparece da noite para o dia. É preciso mudar hábitos para começar a poupar. Além disso, não basta guardar o dinheiro embaixo do colchão. Para que os recursos comecem a trabalhar por você, como dizem os especialistas, é preciso analisar de que forma é melhor investir o seu dinheiro. Para ajudar nessa tarefa, preparamos algumas dicas abaixo, com as opções de investimento mais tradicionais. Estude-as e verifique qual a mais indicada para o seu perfil!
Para economizar, é preciso educação financeira (Photodisc/Photodisc/Getty Images)
Poupança
A poupança é uma das formas de investimento mais tradicionais no Brasil. Seu investidor é de perfil conservador, daquele que não gosta de correr riscos. A poupança também é uma boa opção para o pequeno investidor, porque não há tarifa sobre o investimento nem sobre o lucro. E, para abrir uma poupança, é muito simples. Basta conversar com o gerente do banco onde você mantém uma conta corrente. O rendimento da poupança, no entanto, é baixo. Se você tem uma quantia maior de dinheiro, o importante é diversificar os investimentos. Assim, é possível apostar na segurança da poupança com parcela de seus recursos e arriscar um pouco mais em outra modalidade de investimento, como no mercado de ações.
Poupança é uma modalidade de investimento conservadora (Digital Vision./Digital Vision/Getty Images)
Previdência Privada
A previdência privada é um investimento de longo prazo. É bacana para quem não consegue se planejar para guardar o dinheiro da aposentadoria de outra forma. A previdência rende mais que a poupança, mas lá na frente, quando você sacar seu dinheiro, terá de pagar Imposto de Renda (IR) e outras taxas, dependendo do plano de previdência escolhido. São dois tipos de previdência privada: a VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) e o PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre). A segunda tem taxação do IR no momento do resgate dos recursos, mas ele pode ser abatido da declaração do IR anual ao longo do período de investimento. O VGBL não pode ser abatido do Imposto de Renda, mas a tributação é apenas sobre o lucro do capital.
Previdência privada é investimento a longo prazo, para aposentadoria (Digital Vision./Photodisc/Getty Images)
Mercado de ações
Para entrar no mercado de ações, o investidor pode aderir a um fundo de investimento em renda variável, diretamente nas agência bancárias. Os juros geralmente são atrelados ao índice Ibovespa. O investidor também pode adquirir as ações nos pregões da Bolsa. Neste caso, é preciso comprar os lotes-padrões. É preciso contratar uma corretora para fazer as negociações com a Bolsa. O investidor do mercado de ações tem perfil mais ousado, uma vez que o valor das ações pode subir ou cair dependendo do mercado financeiro e de conjunturas econômicas internacionais. Portanto, investir em ações tem maior retorno, mas também maior risco.
Mercado de ações é para quem tem perfil menos conservador (Ryan McVay/Photodisc/Getty Images)Títulos do Tesouro
Os títulos do Tesouro Direto também são uma forma de investimento que têm se tornado mais atraentes. Ele é indicado para investimentos de médio ou longo prazo. O investidor adquire títulos da dívida pública. Estes papéis funcionam como notas promissórias emitidas pelo governo federal e pagas por ele, algum tempo depois, com juros. As taxas de juros dos títulos do Tesouro podem ser pré-fixadas ou atreladas a índices, como a taxa Selic (taxa básica de juros). Esta aplicação também é considerada pelos especialistas como conservadora. Mesmo se o investidor quiser sacar o dinheiro antes de seu vencimento, ele pode. Neste caso, no entanto, o Tesouro Nacional pagará o valor de mercado.
Títulos do Tesouro são notas promissórias emitidas pelo governo (Keith Brofsky/Photodisc/Getty Images)Fundos e CDBs
As aplicações em CDBs (Certificados de Depósito Bancários) são seguras, mas têm taxas de administração. É preciso verificar os valores antes de decidir em qual CDB você vai investir. O CDB costuma ser vantajoso quando o poupador deixa o dinheiro investido por um prazo determinado, acima de dois anos. Os fundos de renda fixa também podem ser atraentes de acordo com o perfil do investidor. Alguns são pré-fixados. Outros acompanham índices como a inflação para o pagamento dos juros.
CDBs e fundos de renda fixa podem ser pré ou pós-fixados (Creatas/Creatas/Getty Images)Imóveis
Os imóveis sempre foram uma forma de investimento tradicional. No entanto, eles podem render menos que outros fundos. Os imóveis podem atingir altas taxas de valorização. Se o investidor comprá-lo em um momento destes, pode ser que não consiga muito lucro no momento da revenda. Os imóveis têm se valorizado muito nos últimos anos. Atualmente, no entanto, está em um período de estagnação do preço e, em alguns casos, até mesmo de desvalorização. Se o imóvel não tiver alugado, o proprietário tem de arcar com o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e a taxa de condomínio. Por outro lado, há investidores que compram imóveis em cidades turísticas e os alugam para temporadas.
Imóveis também são opção tradicional de investimento (Chad Baker/Jason Reed/Ryan McVay/Photodisc/Getty Images)