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A magnetosfera da Terra protege nosso planeta de uma terrível ameaça do espaço: o vento solar. O planeta Marte, porém, não é tão afortunado. Sem uma magnetosfera, ou qualquer outro tipo de força para protegê-lo, o vento solar atinge Marte por anos. Essa é apenas uma fonte de vento em Marte. Os cientistas continuam estudando outras causas de ventos no planeta vermelho. Ele possui uma pressão atmosférica fraca, sua atmosfera é muito fina, feita basicamente de dióxido de carbono, mas ainda capaz de suportar ventos.
Vento solar
O núcleo do Sol é extremamente quente, e ele não possui a gravidade para evitar que o calor escape. Por essa razão, rajadas de calor do Sol se espalham pelo universo. Esses ventos solares geram ventos aquecidos ao longo de Marte, contribuindo para a erosão de sua superfície.
Tempestades de areia
Diferente da Terra, Marte é coberto por areia e poeira. Na verdade, a poeira é tão predominante que criou dunas por todo o planeta. O mesmo vento solar que atinge o planeta causa as tempestades de areia. Apesar o vento solar se mover por Marte apenas como vento quente, ele também pode levantar poeira suficiente para criar nuvens ou mesmo tempestades. Essas tempestades podem se tornar tão voláteis e potentes que se juntam ao vento que já circula pelo planeta.
Mudanças sazonais
Assim como a Terra, Marte tem primavera. Durante a estação de primavera no planeta, o gelo seco congelado da calota polar do norte, feito de partículas de dióxido de carbono, derrete, mudando a temperatura daquela área em particular. Essa mudança de temperatura afeta as regiões recém-derretidas do sul, e essa mudança cria ventos espirais que também podem criar tempestades de areia.
Brisa marinha
Marte não possui oceanos ou outros corpos hídricos, mas o clima é parecido com o da Terra. Assim como nós temos brisas marinhas aqui, elas também ocorrem em Marte. Isso acontece por conta da ciência por trás do que é chamado de "brisa marinha", em primeiro lugar. Em marte, a mesma inércia térmica que causa a brisa marinha ocorre por conta do fluxo de ar de regiões mais frias para regiões quentes, e vice-versa, criando uma "brisa" muito parecida com a experimentada na Terra.