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Desde o início da era cristã, os sete pecados capitais são vícios. São eles: orgulho, avareza, luxúria, inveja, gula, ira e preguiça. Em 1589, o bispo alemão Peter Binsfeld designou a cada pecado um demônio responsável pela tentação relacionada ao pecado.
Lúcifer
"Lucifer" normalmente se refere ao grande anjo lançado para o inferno. No entanto, nos dois lugares na Bíblia onde o termo aparece (Isaías 14:3-20 e 2 Pedro 1:19), a palavra "Lúcifer" significa a Estrela da Manhã - a aparição de Vênus na madrugada. Somente depois do Novo Testamento o título foi alterado e passou a significar demônio responsável pelo pecado do orgulho.
Mammon
Mammon, na Bíblia cristã, refere-se a riqueza e avareza. Mateus 6:24 descreve Mammon como um falso deus: "Ninguém pode servir a dois senhores. Porque ou há de odiar a um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom".
Asmodeus
Asmodeus é o rei dos demônios, aparecendo na “Kabbalah” (Cabala), no Livro de Tobias e em vários outros. Ele é responsável pela luxúria e distorce os desejos sexuais. Aqueles que sucumbem a esses pecados passarão a eternidade no segundo nível do inferno.
Leviatã
Leviatã é um monstro marinho guardião do portão do inferno mencionado seis vezes na Bíblia hebraica. Ele é semelhante aos demônios serpentes encontrados na mitologia do oriente. Leviatã é o demônio da inveja nos sete pecados capitais.
Baal-Zebube
O nome "Baal-Zebube" se traduz literalmente como "O Senhor das Moscas". Ele era uma divindade semita adorado na cidade Filisteia, Ecron. É responsável pelos pecados da gula. Ele aparece na Bíblia em 2 Reis 1:02: "Ide e perguntai a Baal-Zebube, deus de Ecrom, se sararei desta doença".
Satanás
Satanás é responsável pelos pecados da ira dos sete pecados capitais. Exilado do céu, Satanás é o antagonista de Deus e tenta fazer a humanidade rejeitar Deus. Apocalipse 12:9 menciona Satanás: "o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo".
Belfegor
Belfegor auxilia pessoas na criação de invenções que as traga riqueza. Segundo alguns demonologistas do século XVI, seu poder é mais forte no mês de abril. Binsfeld o define como o demônio da preguiça por acreditar que as seduções de Belfegor resultam nela. Ele também simboliza a vaidade.