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Os carrinhos de mão transportam mais mercadorias de um lado para outro usando menos força do que seria necessário para carregá-las com as próprias mãos. Com a ajuda de duas máquinas simples — a alavanca e a roda e o eixo —, as pessoas podem economizar tempo durante o processo de transporte.
Os carrinhos de mão são máquinas compostas formadas por uma alavanca e uma roda e eixo (John Slater/Digital Vision/Getty Images)
Máquinas compostas
Os carrinhos de mão usam mais de uma máquina simples para reduzir o esforço necessário para fazer um trabalho, por isso são considerados máquinas compostas. Adicionar máquinas extremamente simples distribui o esforço e a força necessária para transportar algo, e permite que a ferramenta realize mais de uma tarefa. Nesse caso, o carrinho de mão pode sustentar cargas pesadas e deslocá-las de um local para outro.
Alavancas
Como uma alavanca, os carrinhos de mão levantam cargas pesadas, minimizando o esforço necessário para a realização do trabalho. As alavancas consistem em braços de resistência, braços de esforço e um ponto de apoio. Nas alavancas de classe 2, como o carrinho de mão, o braço de resistência está no meio, entre o ponto de apoio e o braço de esforço. Os braços de esforço do carrinho de mão são as alças que a pessoa usa para levantar a carga. O carrinho de mão e sua carga pesada são o braço de resistência que empurra para baixo. A roda é o ponto de apoio que permite que o utensílio se articule para cima e para baixo.
Roda e eixo
Os carrinhos de mão têm uma roda de suporte com um eixo cilíndrico menor no centro. A roda e o eixo ajudam o carrinho de mão a se movimentar sem atrito, facilitando o ato de empurrar e puxar. Tal como acontece com todos os conjuntos de roda e eixo, essas peças no carrinho de mão têm uma relação de tamanho que corresponde à quantidade de força aplicada ao eixo, e à distância que a roda cobre. Por exemplo, o raio da roda pode ser dez vezes maior do que o do eixo. Quando é aplicada uma força no eixo do carrinho de mão (empurrando a máquina), o eixo trabalha dez vezes mais, mas desloca um décimo de distância. Quando a roda gira, ela abrange dez vezes mais chão do que o eixo abrangeria, se ele se deslocasse no chão. No entanto, a roda requer apenas um décimo do esforço aplicado a ele.