Razões para o crescimento lento do feto

Autor: Janice Evans
Data De Criação: 2 Julho 2021
Data De Atualização: 13 Dezembro 2024
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Razões para o crescimento lento do feto - Artigos
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O crescimento lento do feto também pode ser referido como restrição do crescimento intrauterino. Em casos graves, a única maneira de melhorar o crescimento do feto é dar a luz ao bebê mais cedo e nos casos menos graves é realizado regularmente um monitoramento. O crescimento lento é frequentemente causado por condições de saúde que não podem ser controladas pela mãe, porém em alguns casos, a mãe pode ajudar no crescimento evitando o tabagismo e poluição do ar.


Anomalias da placenta

A placenta é o órgão responsável pelo fornecimento de oxigênio e outros nutrientes necessários ao feto. Se ela estiver subdesenvolvida ou mal formada, isso poderá fazer com que o bebê não receba as quantidades adequadas de nutrientes e oxigênio. Em alguns casos a placenta poderá estar localizada no local errado, condição conhecida como placenta prévia, ou estar parcialmente separada do útero, condição conhecida como descolamento da placenta. Qualquer uma dessas condições pode retardar o crescimento fetal.

Hipertensão ou pré-eclâmpsia

As mulheres que tiverem hipertensão crônica ou pré-eclâmpsia durante a gravidez terão frequentemente bebês com baixo peso. Quando a pressão arterial da mãe for muito alta, os vasos sanguíneos irão se contrair, reduzindo o fluxo sanguíneo para os órgãos da mãe e do feto. O feto terá um crescimento lento por não estar recebendo sangue o suficiente.


Outras causas de saúde materna

As mulheres com condições crônicas de saúde podem ter bebês de baixo peso. Essas condições incluem diabetes, anemia falciforme, distúrbios de coagulação, doença renal, doença cardíaca, doença pulmonar e síndrome do anticorpo antifosfolípideo. Além disso, o tabagismo retarda o crescimento fetal, pois reduz a quantidade de oxigênio que o feto recebe.

Anomalias fetais cromossômicas

Os bebês com anomalias cromossômicas frequentemente crescem mais lentamente do que o normal. Essas anomalias incluem anencefalia, deficiências renais, síndrome de Down ou outros defeitos congênitos graves.

Poluição do ar

Pesquisadores da Universidade de Medicina e Odontologia de Nova Jersey descobriram que a exposição a altos níveis de poluição podem aumentar os riscos do bebê nascer com baixo peso. Os pesquisadores acreditam que a poluição do ar limita a quantidade de oxigênio que chega ao feto em crescimento ou altera as atividades das células normais. O estudo também descobriu que viver perto de rodovias aumenta o risco de retardo no crescimento fetal.