Teoria da tábula rasa, de John Locke

Autor: Charles Brown
Data De Criação: 5 Fevereiro 2021
Data De Atualização: 5 Julho 2024
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Teoria da tábula rasa, de John Locke - Artigos
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John Locke foi um filósofo britânico do século XVII que queria que os indivíduos utilizassem a razão para buscar a verdade em vez de depender de pronunciamentos das autoridades dizendo o que é a verdade. Ele procurou entender os limites da compreensão humana no que diz respeito a Deus e à personalidade, além de acreditar que a compreensão inata não existia. Assim, ele relacionava a mente, no nascimento, a uma "tábula rasa" ou uma ardósia limpa.


John Locke acreditava que, no nascimento, a mente era como uma "tábula rasa" (John Foxx/Stockbyte/Getty Images)

A "tábula rasa"

Em sua obra-prima, "Ensaio sobre o Entendimento Humano", Locke refuta as ideias propostas por René Descartes de que os seres humanos conhecem certos conceitos naturalmente. Locke acreditava que a mente humana era o que ele chamava de uma "tábula rasa", que em latim significa "folha de papel". Ele acreditava que as crianças não sabem nada quando nascem, e que todas as ideias que os seres humanos desenvolvem vêm da experiência.

Sensação e reflexão

Locke acreditava que havia dois tipos de experiência: a externa e a interna. Ele chamou a experiência externa de "sensação", referindo-se à interação dos seres humanos com os objetos do mundo real, incluindo as cores, movimentos e quantidades de tais objetos. Ele referiu-se à experiência interna como "reflexão", referindo-se a atos da mente, como saber, acreditar, lembrar e duvidar.


Simplicidade e complexidade

Locke propôs que todas as sensações e reflexões encaixam-se nas categorias de ser ou simples ou complexo. Uma ideia simples é aquela que gira em torno de um elemento, como, por exemplo, a brancura. Uma ideia complexa é aquela que combina vários elementos simples, como uma maçã, que contém os conceitos simples de vermelhidão, brancura, e circularidade.