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Uma forma clássica e recorrente na arquitetura, a cúpula tem agraciado construções ao longo da história arquitetônica e em todo o mundo. Na arquitetura, ela é simplesmente um elemento estrutural oco semiesférico, mas, na prática, a cúpula tem assumido um papel decisivo na organização do espaço interior e exterior no ambiente de construção e desenvolvido um alto nível de especialização por tipos.
Cúpula mísula
Uma das formas mais antigas de cúpulas achadas em diversas construções paleolíticas, a cúpula mísula não é, rigorosamente falando, uma cúpula, pois é formada de construções de alvenaria horizontais que diminuem gradualmente no tamanho para criar uma forma semiesférica. Ao diminuir da circunferência de cada camada, os círculos de alvenaria graduadamente se movem em direção ao centro, suportados pela camada anterior até que a forma esteja completamente fechada no topo.
Cúpula cebola
Comumente achada na arquitetura oriental, a cúpula cebola é bulbosa e se alarga a partir de uma base pequena e então se afunila em direção ao topo, similar à cúpula do Taj Mahal ou de muitas igrejas ortodoxas russas.
Cúpula tambor
Talvez a forma mais comum de cúpulas, a cúpula tambor é uma simples forma semiesférica que se estende para cima de uma base circular, similar à cúpula do Panteão.
Cúpula oval
Normalmente encontrada em construções barrocas ou renascentistas, essa cúpula tem uma base oval e se estende para cima em uma forma esférica.
Cúpula vela
A cúpula vela é única porque, diferente da cúpula tambor, sua base não forma um círculo. Em vez disso, os cantos da cúpula sustentam toda a estrutura, enquanto os lados restantes também se curvam para cima, criando uma forma parecida com uma vela quadrada soprando no vento.
Cúpula pires
O termo cúpula pires é aplicado às que possuem base circular que, diferente da cúpula tambor, cria uma forma mais achatada que se parece mais com um pires invertido que com uma semiesfera.
Cúpula aconchada
Uma cúpula aconchada ou guarda-chuva é um tipo no qual o peso da cúpula é suportado por estruturas verticais que vão da base ao centro, dividindo-a em seguimentos. Se as linhas verticais distorcerem a forma da cúpula, e cada seção transversal é um polígono ao invés de círculo, a cúpula é chamada de poligonal. O Monticello, de Thomas Jefferson, por exemplo, é uma cúpula poligonal.
