Contente
As roseiras são comumente cultivadas tanto em viveiros comerciais quanto em jardins devido a seu valor ornamental. Essa planta popular, que apresenta flores vistosas, é suscetível a uma variedade de doenças que podem resultar em folhas murchas, incluindo o oídio, a crespeira e o mosaico da roseira.
Oídio
O oídio é uma doença fúngica causada pelo agente Sphaerotheca pannosa. Esse fungo cresce nas folhas da roseira e reveste as folhas, botões e caules com milhares de esporos que criam uma camada branca. Conforme a doença infecta a planta, as folhas podem ficar roxas e deformadas e, cedo ou tarde, acabam morrendo. Os botões infectados nunca se abrem.
O melhor método de prevenção é a aplicação de um fungicida durante a estação de crescimento. Todos os fungicidas devem ser aplicados de acordo com as instruções do fabricante. Se as folhas ou ramos já estiverem mostrando indícios de oídio, as áreas infectadas precisam ser podadas e eliminadas. Após cada corte, as ferramentas de poda devem ser higienizadas para evitar a propagação dos esporos.
Crespeira
A crespeira resulta em sintomas que se assemelham aos da verticilose e é mais prevalente em plantas mais velhas. Quando essa doença infecta a roseira, ela deforma as folhas, que ficam encurvadas para dentro. À medida que a doença progride, as folhas ficam quebradiças e acabam morrendo. Em casos graves, os ramos ficam atrofiados, impedindo o crescimento da planta. Ao comprar mudas de um viveiro, assegure-se de que a planta não mostre quaisquer indícios de crespeira. O melhor método de prevenção é garantir que a roseira não seja propagada a partir de uma planta infectada. Atualmente, não existe um tratamento para essa doença em roseiras.
Mosaico da roseira
O mosaico da roseira é uma doença comum, seja em viveiros comerciais ou em jardins. As plantas infectadas apresentam folhas torcidas ou encurvadas para baixo. Em casos graves, as extremidades dos brotos podem se deformar, retardando ou mesmo impedindo o crescimento. Essa doença causa graves danos aos ramos novos e seus sintomas tornam-se menos perceptíveis à medida que os brotos crescem. O melhor método de controle é a compra de mudas que não mostrem quaisquer sinais de infecção. As plantas infectadas devem ser eliminadas. Infelizmente, ainda não há uma cura para essa doença.