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O Museu Nacional de História Natural Smithsonian estima que entre 50 e 70 vulcões entram em erupção na terra a cada ano no mundo, com cerca de 20 em erupção a qualquer momento. A proximidade desses vulcões tem efeitos positivos e negativos para as pessoas que vivem nas redondezas.
Efeitos positivos
Vulcões fornecem à área ao seu redor um rico solo agrícola à medida em que a cinza vulcânica e a lava são liberadas. De acordo com o Museu Nacional de História Natural Smithsonian, solos vulcânicos compõem apenas 1% da superfície da Terra, mas dão suporte a 10% de sua população.
Vulcões aquecem a água subterrânea na área circundante, concentrando depósitos de muitos minerais metálicos importantes, incluindo ouro, chumbo e zinco ao longo do tempo. Em algumas áreas, como o campo geotérmico de gêiseres na Califórnia, o poder dos vulcões tem sido aproveitado para a energia.
Vulcões também podem trazer renda para uma região, atraindo turistas que fazem caminhadas e andam de bicicleta sobre o vulcão, ou apenas observam a paisagem espetacular.
Efeitos negativos
Para todos os seus efeitos positivos, vulcões também podem ser altamente destrutivos. Estima-se que 200 mil pessoas foram mortas por vulcões nos últimos 500 anos. Elas podem morrer como um resultado direto de uma erupção - por exemplo, ser soterradas por lava ou atingidas por detritos vulcânicos - ou como resultado de fome quando o vulcão destrói colheitas e gado. Mortes por erupções estão aumentando, pois as pessoas vivem mais perto de vulcões ativos do que no passado.
Gestão de riscos
O monitoramento de vulcões pode ajudar a reduzir o risco que representam. Por exemplo, a equipe de Pesquisa Geológica dos EUA, monitora a atividade no Observatório do vulcão Cascades, no Monte St. Helens, na esperança de serem capazes de fornecer um aviso se uma erupção for iminente. Quando o Monte Pinatubo entrou em erupção nas Filipinas em 1991, o alerta dos cientistas salvou 5.000 vidas e cerca de US$ 250 milhões em bens.