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Apaixonar-se é uma das experiências mais poderosas pela qual passamos, mas ela não se limita ao mundo da emoção. O amor tem vários efeitos psicológicos no corpo humano. A rapidez dos batimentos cardíacos e a euforia descritas pelos poetas românticos têm um embasamento psicológico real.
O amor estimula a liberação de certos compostos bioquímicos (Joe Madeira/Stockbyte/Getty Images)
Liberação de compostos bioquímicos
A ideia de que o amor é um remédio para todos os males não está tão longe da verdade. Ao nos apaixonarmos, nosso corpo libera compostos neuroquímicos no cérebro, incluindo dopamina, oxitocina e fenetilamina. Eles influenciam o aumento de prazer e a motivação. A adrenalina e a norepinefrina também são produzidas, levando ao aumento de batimentos cardíacos e de energia. Os exames de ressonância magnética mostram que os centros de prazer do cérebro também são ativados.
Reação sexual
A paixão leva a uma reação psicológica sexual. Há um aumento de hormônios que leva à excitação sexual. Os genitais masculinos e femininos também ficam excitados e preparados para ter relações sexuais. Além disso, os beijos transmitem a testosterona dos homens para as mulheres. A oxitocina também tem um papel importante no impacto sexual da paixão, pois ela torna a relação sexual prazerosa e aumenta a ligação entre os parceiros depois do sexo.
Rejeição amorosa
Enquanto a paixão leva à euforia e ao aumento de energia, ficar enamorado por alguém que não se interessa por você pode ser prejudicial à saúde. Nessas situações, a pessoa rejeitada sofre de ansiedade pelo grande afluxo de hormônios de estresse. Ela pode sentir-se lenta e apática com o declínio de seus níveis de energia. E seu sistema imunológico pode sofrer também.
Efeitos prejudiciais de se apaixonar
Há efeitos prejudiciais ao indivíduos que se apaixonam, como o comportamento obsessivo, intrusivo e grudento. Esse efeito se assemelha ao vício em drogas, podendo ser observado em ressonâncias magnéticas. A paixão pode ter um efeito similar ao da dependência química, em que o indivíduo deseja a presença e o afeto da pessoa amada o tempo todo. Segundo a psicóloga Dorothy Tennon, isso pode durar entre seis meses e dois anos.