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Argumentos orais e escritos têm a intenção de serem persuasivos. O público deve compreender o ponto de vista daquele que argumenta, ou a retórica, antes de aceitar o argumento propriamente dito. O filósofo grego Aristóteles dividiu a retórica em três categorias distintas: ethos, logos e pathos. Aristóteles nasceu em 384 a.C. em Estagira, um cidade portuária na costa da Trácia. Em sua adolecência, foi mandado para Atenas onde foi aluno de Platão. Quando começou a discursar, Aristóteles concentrava-se em sua retórica subjetiva.
Ethos
Ethos, ou o apelo ético do argumento, representa a credibilidade. A pessoa que expõe os argumentos deve ser confiável e respeitada como especialista que tenha conhecimento sobre o assunto discutido. Esta pessoa deve deixar claro ao público sua integridade e posição de autoridade no assunto.
Explicando o ethos
"Ethos" é o termo grego para "personagem", ele se comunica através do tom e do estilo da mensagem enquanto o autor ou orador referenciam vários pontos de vista e opiniões. O personagem pode também ser influenciado pela reputação do argumentador, que independe da mensagem passada.
Logos
Logos faz referência a qualquer apelo ao intelecto, e é o significado geral para "lógica argumentativa". Argumentos acadêmicos baseiam-se em logos. Conexões lógicas do raciocínio são necessárias para dar suporte a todas as posições.
Explicando o logos
"Logos" é a palavra grega para "lógica". Ela convence através do raciocínio, incluindo pensamento dedutivo e indutivo. Unir razão a uma opinião é a chave do argumento.
Pathos
Pathos está associado a emoção, assim como apela para a simpátia e imaginação do público. Uma forma comum de transmitir um apelo emocional é através de narrativa, uma história que exibe lições abstratas ou através de uma experiência concreta. Valores, crenças e compreensão do argumentador são implícitas e passam para o público através da história.
Explicando o pathos
"Pathos" é o termo grego para "sofrimento" ou "experiência", ele se refere ao impacto emocional e imaginativo de uma mensagem para a audiência. Quem argumenta é capaz, através da mensagem, de mudar a decisão ou ação de um público.
A escolha de Aristóteles
O logos foi a escolhida como técnica argumentativa favorita de Aristóteles, apesar de argumentos cotidianos dependerem profundamente do ethos e pathos.