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De acordo com o estudo "Approach to the Newborn Who Has Thrombocytopenia" (Abordagem ao recém-nascido que tem trombocitopenia), realizado pela Dra. Wendy Wong e pelo Dr. Bertil Glader e publicado no periódico NeoReviews em 2004, a trombocitopenia, ou baixa contagem de plaquetas, é comum em crianças prematuras doentes, afetando 25% daquelas que são admitidas nas unidades de terapia intensiva neonatal.
A baixa contagem plaquetária em um bebê recém-nascido pode ser genética ou causada por uma infecção (Image by Flickr.com, courtesy of Hamed Saber)
Significado
As plaquetas são células que circulam no sangue e têm um papel significativo no processo de coagulação. Sem uma quantidade adequada de plaquetas, um bebê corre o risco de ter hemorragias.
Causa comum
De acordo com a Ph.D. e professora associada de enfermagem da "Ohio State University", Mary M. Gottesmana, a baixa contagem de plaquetas é mais comumente causada por infecção. As plaquetas são consumidas por infecções bacterianas enquanto trabalham formando coágulos de sangue para impedir que o sangue vá dos vasos sanguíneos para dentro dos pulmões e outras partes do corpo.
Causa adicional
As mulheres grávidas que têm a doença autoimune Púrpura Trombocitopênica Idiopática (PTI) podem transmitir a trombocitopenia, de moderada a grave, aos seus fetos, de acordo com a "Platelet Disorder Support Association" (Associação de Apoio aos Transtornos de Plaquetas). A PTI geralmente é idiopática e de causa desconhecida.
Evolução
O pico da trombocitopenia em um bebê recém-nascido geralmente ocorre de três a cinco dias após o parto, com a recuperação completa da contagem de plaquetas dentro de cinco a oito semanas.
Tratamento
Se a baixa contagem de plaquetas for devido a PTI da mãe ou à uma infecção viral, a doença geralmente melhora e a criança se recupera sem tratamento médico. Se ela for devida a uma infecção bacteriana, antibióticos deverão ser administrados por via intravenosa para combater a infecção e aumentar a contagem plaquetária.