Contente
- Introdução
- Zurique, Suíça
- Tóquio, Japão
- Cidade de Singapura
- Estocolmo, Suécia
- Dubai, Emirados Árabes
- Copenhague, Dinamarca
- Seul, Coreia do Sul
- Barcelona, Espanha
- Austin, Texas
Introdução
Enquanto aqui no Brasil sofremos com os já conhecidos e graves problemas urbanos, algumas cidades ao redor do mundo já conseguiram oferecer a seus cidadãos um equilíbrio muito saudável entre qualidade de vida e sustentabilidade. Foi envolvendo os espaços públicos e a iniciativa municipal, para oferecer um estilo de vida mais "verde", que essas cidades alcançaram resultados relevantes. Com isso, tornaram-se exemplos de cidades ecologicamente sustentadas por todo o mundo, inspirando aos poucos uma positiva mudança de comportamento. Conheça as dez das cidades mais verdes do mundo a seguir.
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Zurique, Suíça
Zurique, a maior cidade da Suíça, é conhecida por sua limpeza – lá, cuspir na rua já pode ser motivo de advertência por um policial. Além disso, a cidade tem baixos índices de emissão de dióxido de carbono e promove uma coleta de lixo apropriada, incentivando que se separem e reciclem os materiais. A administração municipal calcula que cerca de 35% dos resíduos da cidade sejam reciclados totalmente. Em comparação, a cidade de São Paulo recicla menos de 1% do lixo que produz. Zurique também é conhecida por seu lago homônimo, muito limpo, que corta a cidade.
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A capital japonesa se tornou referência com seu sistema de coleta de lixo. A separação dele se tornou uma normativa respeitada e seguida pela população. Em diversos bairros de Tóquio, por exemplo, a taxa de reaproveitamento de resíduos chega a 100%. Além disso, embora a cidade pareça uma selva de pedra nas fotografias de prédios e letreiros em néon, ela conta com diversos parques, nos quais é possível encontrar árvores tradicionais como a cerejeira, que na primavera floresce em um aguardado espetáculo. Tóquio também é exemplo no aproveitamento de água – em dez anos, o desperdício despencou pela metade.
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Cidade de Singapura
Singapura é uma pequena ilha logo ao sul da Península da Malásia, que foi colônia britânica até meados do século 20. Com o fim do domínio inglês, foi estabelecida a criação desta cidade-estado, que hoje em dia é um exemplo de limpeza e sustentabilidade. Em uma pesquisa da revista The Economist, foi considerada a cidade mais verde da Ásia. O lixo é, em sua totalidade, coletado de forma seletiva e evita-se ao máximo o desperdício de água, usando métodos como tecnologia ultravioleta, microfiltragem e osmose reversa para reaproveitar a água descartada.
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A capital sueca se destaca por suas construções sustentáveis, desenhadas para minimizar o gasto com aquecimento durante os rigorosos invernos. Estocolmo também tem o ar mais limpo de todas as capitais da Europa, com um índice de material particulado de 16,7 miligramas por metro cúbico, em um cálculo de 2007. A proposta da prefeitura é se livrar completamente da dependência de combustíveis fósseis até 2050, e já conseguiu derrubar o consumo em 20%, apenas com o emprego de novas fontes renováveis. As políticas ambientais suecas também favorecem a preservação florestal.
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Dubai, Emirados Árabes
Dubai, a cidade mais populosa dos Emirados Árabes, é conhecida por ser futurista e moderna em suas construções, como o hotel Burj al-Arab, e suas largas avenidas. Porém, a cidade já vem iniciando políticas de sustentabilidade e de incentivo ao uso consciente dos espaços públicos. O plano estratégico do município normatiza o aumento da área verde per capita para 23,4 metros quadrados e das terras cultivadas em trecho urbano para 3,15% do perímetro da cidade. Além disso, há um projeto de converter todas as lâmpadas públicas da cidade para que sejam abastecidas por energia solar, mais que abundante na região.
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A capital dinamarquesa é conhecida por seus prédios eficientes do ponto de vista ambiental, a exemplo da sueca Estocolmo. Calcula-se que 17% da energia consumida venha de fontes renováveis, e o governo federal tem como meta aumentar esse índice para 30% até 2025. Mesmo entre os prédios residenciais de Copenhague foi detectado um consumo médio anual de 554 joules por metro quadrado, o que foi considerado o melhor índice na Europa. Isso levando em conta o rigoroso inverno que toma boa parte do ano naquela região.
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Desde o final da Guerra da Coreia, em 1954, é conhecido o salto econômico e social dado pela parte sul da península. Sua capital, Seul, é hoje considerada também uma das cidades mais verdes do mundo, mas não foi sempre assim. Com a rápida industrialização do país nos anos 1960 e 1970, diversos “equívocos ambientais” foram cometidos, como a poluição e canalização do rio Cheonggyecheon, que cruza a cidade. O curso d'água foi despoluído em apenas três anos, descanalizado e a avenida elevada que cortava a região (como o Minhocão paulistano) foi transformada em um jardim a céu aberto.
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Barcelona, que era uma cidade malcuidada e quase que esquecida pelos turistas nos anos 1970 e 1980, conseguiu se tornar referência em limpeza, mobilidade e, principalmente, sustentabilidade. Isso se deu com a escolha da cidade como sede dos Jogos Olímpicos de 1992, no qual a administração municipal conseguiu criar soluções que se estendessem para além do evento esportivo. Hoje, a maior cidade da Catalunha é exemplo em coleta de lixo, com 1,5 mil comportas públicas de orgânicos e recicláveis. Delas, os resíduos seguem para usinas de compostagem ou reciclagem. Também foi uma das primeiras cidades do mundo a ter uma lei específica para energia solar.
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Austin, a capital do estado do Texas, se tornou célebre por suas iniciativas de manejo adequado dos recursos da natureza. Isso acontece por conta do Green Building Program, que apoia engenheiros, empreiteiros, arquitetos, proprietários, designers e trabalhadores na construção de estruturas empresariais e residenciais voltadas ao consumo consciente de água, energia e diminuição da produção de lixo. A cidade foi uma das que apresentou queda no consumo de energia após campanhas voltadas a esclarecer a população. A cidade também se articula para reformar o sistema de iluminação pública, substituindo as lâmpadas convencionais por LEDs, que representam uma economia de 50%.