Contente
- Ingestão recomendada
- Os riscos dessa deficiência
- Sintomas e sinais
- Tratamento
- Relação entre a deficiência de colina e outras doenças
A colina é um nutriente essencial que auxilia na transmissão de impulsos nervosos, no processo de aprendizagem, na memória, no sono e ajuda a formar membranas entre as células. O corpo humano produz essa substância, armazenando-a no fígado, mas é necessária uma boa alimentação para produzi-la em grande quantidade. A deficiência de colina pode causar vários sintomas físicos e mentais.
Ingestão recomendada
Segundo o Centro Médico da Universidade de Pittsburgh (UPMC), a ingestão adequada de colina pode ajudar a manter a estrutura celular e função dos nervos. Com base na idade e sexo, as doses diárias recomendadas variam de 125 mg a 375 mg para crianças de zero até 13 anos. Os adolescentes e adultos necessitam entre 400 mg a 500 mg por dia.
Os riscos dessa deficiência
De acordo com o UPMC, a deficiência de colina é mais comum em vegetarianos e pessoas que não comem qualquer laticínio ou produtos de origem animal. Atletas que treinam por muitas horas, assim como os alcoólatras, também podem perder a colina, resultando em uma deficiência.
Sintomas e sinais
O Instituto Linus Pauling, um centro de pesquisa dedicado ao estudo de micronutrientes, afirma que a esteatose hepática e danos no fígado são sinais comuns que uma pessoa não tem colina o suficiente. Segundo a Fundação Americana do Fígado, os sintomas em estágios avançados da esteatose hepática incluem fadiga e desorientação.
Tratamento
O tratamento para a deficiência de colina inclui o aumento da ingestão desse nutriente através da alimentação. Os alimentos que contêm essa substância incluem carne, ovos, leite, couve-flor e produtos de soja. Os suplementos dietéticos também podem tratar baixos níveis de colina.
Relação entre a deficiência de colina e outras doenças
O Instituto Nacional de Saúde (NIH) e o Instituto Nacional de Diabetes, Doenças Digestivas e Renais (NIDDK), ambos americanos, estudam a relação entre a colina na alimentação e os níveis estrogênio, para determinar se algumas pessoas precisam de mais colina que outras. Segundo a UPMC, existem possíveis conexões entre cognição e colina, especialmente em pessoas com a doença de Alzheimer.