Duas formas de dispersão de sementes e pólen

Autor: Laura McKinney
Data De Criação: 10 Abril 2021
Data De Atualização: 20 Novembro 2024
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Duas formas de dispersão de sementes e pólen - Artigos
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As plantas evoluíram de algas primitivas milhões de anos atrás. Com o tempo, elas se adaptaram à terra por terem desenvolvido várias características e funções que possibilitaram a sobrevivência de sua espécie. Algumas características das flores, como o seu formato, aumentam as chances de polinização. Umas das estratégias evolutivas mais efetivas das plantas é a dispersão de sementes. Dessa forma, as novas plantas não precisam competir com outras plantas por sol, água, solo e nutrientes.


Este girassol de pétalas claras e amarelas atrai polinizadores (Jupiterimages/Photos.com/Getty Images)

Dispersão de sementes

O vento é uma das formas mais efetivas das plantas dispersarem suas sementes. Uma única rajada de vento pode transportar centenas de milhares de sementes de dente-de-leão de um campo a outro, por exemplo. As plantas que usam o vento para dispersar as suas sementes desenvolveram características específicas com o passar do tempo, incluindo a produção de sementes leves que podem ser carregadas facilmente pelo vento, como é o caso de muitas gramíneas. Outras plantas se adaptaram produzindo sementes cobertas por materiais emplumados que funcionam como um paraquedas no vento como o dente-de-leão, ou produzindo sementes que se parecem com os rotores do helicópteros, que giram e podem sere carregadas para longe, como as sementes do mogno.


Animais e rebarbas

As plantas também usam os animais para transferirem as suas sementes para novos locais. Essas plantas, como as rosas e as bagas, produzem frutos que atraem os animais para comê-las. Depois que o animal come a fruta, as sementes passam pelo seu trato digestivo e são ruminadas ou depositadas no solo por meio das fezes. Outras sementes têm ganchos, farpas e arestas em seu exterior, como a salsa e a garro-do-diabo. Essas sementes se prendem ao pelo do animal ou nas roupas de uma pessoas em um campo e são transportadas para outro local muitos quilômetros de distância. As características que permitem que as sementes se prendam aos animais e humanos provavelmente começaram como acidentes de sorte. Uma única planta provavelmente sofreu mutações, resultando em mudanças na casca da semente que fez com que ela fosse coberta com pequenos ganchos.

Polinização pelo vento

Às vezes as flores são polinizadas pelo vento. Estas plantas são geralmente verdes, pequenas e sem pétalas. Elas não usam sua energia para produzir pétalas ou pigmentação, como é o caso de outras plantas que fazem isso para atrair animais polinizadores. Já que a quantidade de vento varia, essas plantas produzem flores em abundância, com estigmas expostas e anteras cheias de pólen. As flores de ácer não possuem pétalas e ficam penduradas para baixo de modo que o vento possa soprar o seu pólen pelas redondezas. As gramíneas possuem muitas flores no topo da planta onde elas tem uma chance maior de receberem o vento.


Polinização animal

As plantas evoluíram junto com os animais por milhões de anos para aumentar as suas chances de polinização. As plantas desenvolveram flores que atraem os polinizadores pela cor, as formas e perfume; néctar, ceras ou pelo próprio pólen; além de estruturas que podem estimulem o acasalamento. Polinizadores como as abelhas sabem como encontrar e entrar em uma espécie de flor em particular. As abelhas podem abrir caminho em muitas flores com pétalas ou aquelas mais apertadas que outros insetos não conseguem polinizar. As flores polinizadas por abelhas muitas vezes têm pétalas largas, oferecendo uma pista de pouso sobre a flor. As flores tubulares, como as dedaleiras, possuem anteras localizadas no topo das pétalas que mantêm o pólen. Dessa forma, o pólen fica preso às costas das abelhas quando elas entrarem na flor.