Contente
As canetas esferográficas são usadas diariamente por muitas pessoas (Medioimages/Photodisc/Photodisc/Getty Images)
As partes
Por mais simples que as canetas esferográficas pareçam, elas são uma criação bastante engenhosa. Basicamente, existe um corpo que é feito de duas partes, e abriga o reservatório (o tubo de tinta). No fim do reservatório, há uma ponta, e ela tem uma esfera. De cada lado do reservatório, dentro do corpo, há uma mola, e para segurar a mola existe um parafuso e um grampo (um de cada lado).
A tinta
O que separa as canetas esferográficas das canetas mais antigas é a tinta. No passado, o bico de pena, o cálamo e a caneta tinteiro usavam tinta nanquim preta. Ela funcionava bem, mas fluía de forma irregular, demorava para secar e muitas vezes endurecia dentro da caneta, entupindo-a. Mas em 1943, o jornalista húngaro Laszlo Biro teve a ideia de usar uma tinta similar às dos jornais, pois elas quase não borravam e secavam quase instantaneamente. E para aperfeiçoar a ideia, ele criou o conceito do uso de uma esfera na ponta para distribuir a tinta mais uniformemente.
A esfera
A esfera fica localizada na ponta da caneta. Ela é segurada por um encaixe, onde a esfera fica apertada mas ainda se move livremente. A gravidade força a tinta a sair do reservatório, mas a esfera continua presa -- até que a esfera é rolada. Quando a esfera rola sobre o papel, ela pega a tinta do tubo e transfere-a para a página. Essa bola também impede a entrada de ar no reservatório, o que mantém a tinta molhada.
A retração
No interior da caneta, existe um par de molas que permitem que o tubo retraia. A primeira mola (mola de catraca) é localizada dentro da metade inferior do corpo (onde a ponta sai). O reservatório passa por dentro dessa mola antes de passar pela abertura do corpo. No outro lado do reservatório, há uma mola localizada na metade superior do corpo. Essa mola (mola do botão) é conectada a um parafuso e um grampo, que são ligados ao botão da caneta. Quando esse botão é pressionado, ele força a mola, que empurra o reservatório para fora. Um mecanismo de trava formado por pequenos dentes e furos se prende para manter o tubo fora do corpo quando necessário, e quando ele se retrai, o mecanismo destrava e volta para dentro da mola de catraca.