Contente
- Introdução
- Perigo intrínseco
- Perigo de interação
- Perigo de omissão
- Variação na concentração
- Perigos na preparação
- Fomentar a desconfiança na medicina convencional
Introdução
A medicina alternativa pode ser popular com pessoas que não gostam dos efeitos da medicina convencional. Muitas vezes sem efeitos colaterais, como no caso da homeopatia, a medicina alternativa pode parecer atrativa e segura, mas por trás da fachada natural, o uso de medicamentos alternativos pode levar a problemas de saúde sérios e até mesmo a morte.
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Perigo intrínseco
Devido ao fato que medicamentos convencionais tendem a ter efeitos mensuráveis no corpo, eles podem causar efeitos colaterais visíveis. Esses efeitos secundários e a natureza sintética de muitos medicamentos são inaceitáveis para muitos pacientes, se comparados ao mais seguro remédio herbal, por exemplo. Apesar dessa impressão, porém, o Serviço Nacional de Saúde da Inglaterra afirma que "como a maioria dos medicamentos convencionais, os medicamentos complementares e alternativos podem ter efeitos secundários."
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Quando uma pessoa toma um remédio alternativo para uma doença, ou mesmo para o bem estar geral, qualquer substância biologicamente ativa no remédio pode potencialmente interagir com outras substâncias, tais como pílulas de vitamina ou medicamentos convencionais. Sem o controle rigoroso dos medicamentos convencionais, o que o produto alternativo realmente faz dentro do corpo é desconhecido.
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Perigo de omissão
Optar por não tomar o medicamento para uma doença é direito do paciente, mas o tiro pode sair pela culatra em uma pessoa que toma um remédio alternativo ineficaz no lugar de uma efetiva medicação convencional. Quando a doença é um simples resfriado, então nenhum dano real foi feito, mas quando a pessoa está sofrendo de uma doença perigosa, como câncer, evitar o uso de remédios de eficácia comprovada por ensaios controlados para aderir a uma terapia alternativa pode ser uma escolha fatal.
Jupiterimages/Photos.com/Getty Images GuardarVariação na concentração
Muitos medicamentos alternativos são classificados como suplementos alimentares e, portanto, não estão sujeitos à regulamentação de medicamentos convencionais. Medicamentos normais são testados para se certificar de que o ingrediente ativo em cada comprimido, por exemplo, seja padronizado com uma quantidade conhecida, como 500 mg de paracetamol por comprimido. Remédios naturais, como ervas secas, podem variar na concentração dependendo da fonte da erva, da época do ano em que foi colhida e da maneira como foi preparada. Isso dá origem à possibilidade de que qualquer produto possa conter um nível muito baixo de ingrediente ativo ou um nível perigosamente alto.
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Perigos na preparação
Embora muitos medicamentos alternativos sejam feitos por empresas conceituadas, com forte controle de qualidade nos processos, o controle sobre os fabricantes de produtos de saúde alternativos não têm o padrão de regulação governamental dos medicamentos convencionais. Enquanto há um pequeno risco de que uma droga farmacêutica esteja contaminada com substâncias potencialmente perigosas devido aos altos padrões de fabricação, é possível que as normas menos rigorosas no mundo da medicina alternativa possam não perceber essa contaminação.
Stockbyte/Stockbyte/Getty Images GuardarFomentar a desconfiança na medicina convencional
A onipresença da medicina alternativa em farmácias e a aceitação de terapias, como homeopatia, pela Organização Mundial de Saúde podem dar a impressão de que medicamentos alternativos são iguais aos medicamentos convencionais no tratamento de doenças. Na verdade, há pouca evidência de que medicinas alternativas, como a homeopatia, remédios de ervas e alguns suplementos alimentares, sejam tratamentos benéficos.