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Um anel da trindade é uma joia (geralmente um colar ou anel) que é composta por três anéis entrelaçados. Os anéis não estão ligados dois a dois, de modo que, se um dos três for removido, os outros dois não continuarão conectados.
Os anéis da trindade possuem uma forte conotação religiosa (Visage/Stockbyte/Getty Images)
Conotações religiosas
O fato dos anéis serem impossíveis de separar tem representado, tradicionalmente, a força na unidade. A palavra "trindade" é derivada da palavra latina "trinitas", que significa "três são um". Eles também são um símbolo da fé ininterrupta de um indivíduo. No cristianismo, os três anéis representam a Santíssima Trindade (o Pai, o Filho e o Espírito Santo).
Significado
O significado de um anel desse tipo é semelhante ao de um nó da trindade ou "triquetra". A forma das peças que se juntam constitui a forma de um nó da trindade. A diferença é que um nó é feito de uma linha contínua, enquanto que um anel é composto por três círculos separados. O anel e o nó da trindade fazem parte da cultura celta e são frequentemente utilizados em noivados ou casamentos.
Origem
Os anéis da trindade também são conhecidos como anéis de Borromeu. O nome vem da família italiana Borromeu, cujo brasão tem retratado os anéis desde o século XV. Embora não fossem populares até que a família Borromeu os tenha apresentado em seu brasão, há registros anteriores dos anéis. Eles estão presentes em um manuscrito do século XIII representando a trindade cristã. Também aparecem em pedras de imagens nórdicas do século VII.
Referências culturais
Esses anéis são frequentemente associados à ciência e particularmente à geometria. Nas salas de aula são comumente conhecidos como diagramas de Venn. Em algumas partes dos Estados Unidos, essa configuração também é conhecida como anéis de Ballantine. Esse nome vem da cervejaria Ballantine, que usa os anéis no logotipo da empresa. O psicanalista Jacques Lacan modelou sua topologia da mente humana baseando-se nos anéis. Em sua topologia, cada um dos três representa uma parte da realidade: o real, o imaginário e o simbólico.
Fato curioso
É impossível formar os anéis de Borromeu a partir de círculos geometricamente redondos. Utilizam-se elipses que têm pequenas variações em relação a um círculo, mas não um propriamente dito (com excentricidade igual a zero).