Contente
- Necessidades básicas atendidas
- Estabilidade
- A publicidade não é necessária
- Falta de inovação estrangeira
- Poucas opções para os consumidores
Uma economia centralizada, também conhecida como economia planificada, é um tipo de sistema econômico no qual o Estado ou o governo centraliza os planos e direciona a economia. É o extremo do capitalismo, onde não há planejamentos, apenas ações privadas de particulares. A maior parte do mundo, no entanto, utiliza uma combinação entre o sistema planificado e o capitalismo. Cuba e a antiga USSR são dois exemplos de economias centralizadas.
A bandeira de Cuba (Stockbyte/Stockbyte/Getty Images)
Necessidades básicas atendidas
Uma economia centralizada foca em prover todas as necessidades básicas dos seus cidadãos e promover a igualdade, ou outros valores que defenda. Visa prover alimentação, moradia, educação, saúde e outros serviços à população, assim como empregos para todos (apesar das escolhas serem restritas). Na teoria, a maior vantagem de uma economia planificada é a erradicação ou a prevenção da pobreza extrema e da desigualdade.
Estabilidade
Devido ao intenso planejamento em escala macroeconômica, uma economia planificada é praticamente estável. Ela não é influenciada pelas condições a curto prazo, como flutuações de mercado e bolhas especulativas, como acontece com o capitalismo. Se uma situação imprevista acontece, no entanto, o governo central pode agir rapidamente para lidar ou corrigi-la, já que é dono de todos os recursos.
Tabela do mercado de ações (John Foxx/Stockbyte/Getty Images)
A publicidade não é necessária
Em uma economia capitalista, os indivíduos e empresas privadas estão competindo umas com as outras por negócios e gastam muito tempo e dinheiro em publicidades e marketing de seus produtos e serviços. Em uma economia planificada, no entanto, como não há competição, o tempo e os recursos que seriam gastos com propagandas podem ser revertidos para a produção e distribuição.
Homem com megafone de propaganda (George Doyle/Stockbyte/Getty Images)Falta de inovação estrangeira
Há pouca motivação para inovação tecnológica estrangeira em uma economia planificada. Embora o governo central possa patrocinar pesquisas e o desenvolvimento de indivíduos treinados em áreas específicas de interesse do governo, outras pessoas tendem a não inovar sem o lucro como motivação. Isso pode levar à estagnação tecnológica. Por outro lado, também há a possibilidade de uma grande inovação tecnológica nas áreas que o governo central considera benéficas para a sociedade.
Transporte em Cuba (George Doyle/Stockbyte/Getty Images)
Poucas opções para os consumidores
As economias centralizadas planejam para as necessidades da sociedade, o que não necessariamente leva em conta os desejos individuais. Por exemplo, uma economia planificada pode decidir produzir somente um ou dois tipos de leite, o que significa que os consumidores possuem poucas opções ao comprar o produto e suas preferências podem ser ignoradas. Itens luxuosos ou fúteis também podem não estar indisponíveis se o governo central acreditar que não são necessários.
Poucas opções de leite (Ryan McVay/Photodisc/Getty Images)