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A prática da maçonaria é muito antiga, remontando ao século 16. Ao longo da sua história, a maçonaria envolveu segredos e mistérios, mas os maçons dos dias atuais têm rasgado o véu sobre algumas de suas práticas, e tornaram a ordem um pouco mais acessível para aqueles que não foram empossados em seu alojamento local. Na verdade, a maçonaria não é uma religião, e maçons não têm um sistema de crenças pré-definidos, mas geralmente têm alguns princípios morais em comum.
Ser supremo
Para ser um maçom, é necessário que você acredite na existência de um ser supremo. Os maçons não têm que aderir a uma ou outra religião, e não são solicitadas explicações ou justificativas de suas crenças religiosas nas religiões. Em todo o mundo existem maçons cristãos, muçulmanos e judeus, e cada novo candidato para a ordem pode usar seu próprio livro sagrado para jurar sobre a sua obrigação; no entanto, um ateu não poderia tornar-se um maçom.
Quatro virtudes cardeais
As quatro virtudes cardeais são temperança, fortaleza, prudência e justiça. Os maçons acreditam que todos as quatro devem ser parte da vida diária para os irmãos da fraternidade. A temperança é interpretada como a restrição e o evitamento dos excessos. A fortaleza, ou coragem, permite que o maçom se submeta à dor ou ao perigo com um propósito firme de espírito. A prudência implica cautela e julgamento sensato. Todas essas três primeiras virtudes são destinadas especialmente à salvaguarda dos segredos maçônicos. A virtude final, a justiça, significa ser justo com as pessoas e tratá-las com igualdade.
Amor, assistência e verdade
Os maçons aderem aos princípios que as lojas chamam de "amor fraterno, assistência e verdade". A irmandade engloba o ideal de igualdade, e o princípio é que você deve tratar aos outros como gostaria de ser tratado. A assistência refere-se à caridade, e as lojas maçônicas são muito ativas na prossecução de objetivos de caridade, tanto em termos de doação de dinheiro para boas causas quanto ao oferecimento de ajuda àqueles em necessidade. Os maçons são incentivados a buscar a verdade, muitas vezes simbolizada em seus rituais como uma luz. Isto pode ser interpretado como prosseguir o ensinamento, ou como ser moralmente correto em suas relações com os outros.